Albuquerque a piscar o olho ao Chega

 


O presidente do governo regional por várias vezes sondou o líder do Chega para uma eventual junção de forças da direita “contra a esquerda”. O desespero de Miguel Albuquerque é grande, ao ponto de se querer juntar a um partido de extrema direita, com um discurso muito virado para o radicalismo.

Mas o querer “juntar-se” não se fica por aí. Ao longo dos últimos meses, assistimos a vários discursos populista de diversos agentes deste governo regional. Está a tornar-se prática habitual, rende mais votos.

É preciso lembrar que até há muito pouco tempo, Miguel Albuquerque tratou as pessoas infectadas quase como se fossem criminosas, ou o típico diálogo, que já enjoa, do inimigo externo, ou seja, Lisboa ou a República. Discursos populista que apenas pretendem atrair o eleitorado do Chega ao PSD.

Mas, se quisermos exemplos anteriores à crise sanitária, basta lembrar a forma como tratou os médicos, aquando da recusa do doutor Mário Pereira ao cargo de diretor clínico do SESARAM, uma autêntica novela mexicana, vincada pelo discurso do “eu mando, eu posso”.

Engraçado que me recordo de quando Miguel Albuquerque estava a tentar tomar a rédea do PSD Madeira, prometendo uma governação diferente, mais justa e menos autoritária.

Parece que essas palavras se perderam no tempo, ou o poder subiu à cabeça, ou, talvez, tenha também enchido os bolsos, porque para quem se quer juntar a um partido anti-corrupção, tem que mudar os comportamentos habituais.

Mas para aqueles que estão todos empolgados com o Chega e a sonhar com ascensão do mesmo aqui na Madeira, olhem para os próximos meses para o declinar dos Açores.

E, quando isso acontecer, verão Miguel Albuquerque a mudar o discurso. É o típico, o poder acima de tudo …

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Enviado por Denúncia Anónima
Sexta-feira, 13 de Novembro de 2020 11:37
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