Bom dia a todos, aos que estão por trás do CM, aos que escrevem e aos que lêem.
P or primeira vez escrevo para este espaço mas leio todos os dias, sou mais um que faz vida da cultura, entalado por esta pandemia que tudo condiciona. A hotelaria é para mim o patrão, aqui e ali, vive-se. Se pararem para pensar verão porque sou afectado por duas vezes com o mesmo secretário. Desde já pela inoperância e falta de ideias para trazer turistas à Madeira, os outros fazem melhor, cativam mais e têm maior número de origens no seu turismo. Nós por cá, ou é inglês ou é alemão, o resto é residual para manter a máquina a funcionar. É natural que fechando estes dois mercados a hotelaria "berre". É por aqui que uma boa fatia da chamada cultura funciona, mais do que eventos, porque na hotelaria há regularidade para se contar com ganha pão.
Hoje vejo o senhor secretário do turismo com 150 mil euros para apoios às pessoas da cultura. Ainda estão para saber as verdadeiras condições. Quase que aposto que aparece um tubarão e leva tudo. 150 mil euros é o quê? O valor de um carro de um empresário do regime? É o valor que a Directora da Cultura vai acumular por não sair para a reforma? Sinto-me gozado como um pobre que vê uma estrutura de milhão para conceder caridade de 100 mil para os pobres comerem (lembrando as madames da caridade). O suporte é muito mais caro do que o objecto a tratar. É um ridículo do tachismo.
Quero dar os parabéns ao Presidente da Assembleia que foi visado no Correio da Madeira, um calendário de concertos no parlamento não é inocente, é uma forma legal de financiar a cultura, o único problema é a concentração de pessoas, façam na rua.
Ser reformada com vencimento tem mesmo que mandar ter paciência, é dos tais da máquina de um milhão para aguentar toda a cultura com 150 mil euros, depois de Albuquerque ter cancelado tudo o que era cultura sem mostrar boa vontade em viabilizar com regras.
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Enviado por Denúncia Anónima
Sábado, 7 de Novembro de 2020 13:07
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