A demagogia de um jornalista

  


E ste jornalista do regime e do betão pode ter a sua opinião pessoal no seu perfil mas, a mim o que me choca é a dualidade da observação que depois se vai reflectir no jornalista, deve ser pelas companhias opinativas da rádio que lhe toldam a cabeça e abençoam o poder tal como no JM.

Vamos por partes, começando desde já pela designação Web Summit (Cimeira na Internet), é core do evento que por acaso, em tempos comuns sem pandemia, reúne muitas pessoas e de facto é uma alegria para hotéis, restaurantes e comércio em geral. É um evento que toda gente queria ter no seu país (há enormes disputas) e, com certeza, se hipótese houvesse de vir para a Madeira, toda a máquina de propaganda do PSD faria outra leitura, mesmo em pandemia, até este senhor. Nem que fosse para enaltecer aquela vergonha burlesca do conceito de Brava Valley, com uma empresa!

A Web Summit, é tão só a maior conferência de tecnologias da Europa centrada na internet. Os participantes vão desde grandes empresas até às pequenas de tecnologia, numa mistura de oportunidades de CEOs e fundadores de start-ups tecnológicas, em conjunto com uma série de pessoas da indústria de tecnologia global (marcas) e alguns notáveis. Fantástico intercâmbio da economia aberta não ditatorial ... como a da Madeira. O evento é sobre a INTERNET! Sorte a do país, de neste momento de pandemia, igual para todos, ter esta cimeira que se pode realizar! E é de aguentar para continuar a tê-la, nas mesmas rotinas que tínhamos e após vacinas eficazes.

Os 11 milhões têm uma repercussão mundial de larga escala e Lisboa não vai sair do mapa. Os 11 milhões aplicados numa TV de grande cobertura seria um nada num buraco de dente. É por estas leituras de vilões/vilhões que a Madeira está no fundo da tabela nacional na capacidade de se promover e captar turismo.

Mas, quero terminar com um paralelismo, a Madeira mantém a sua aposta na iluminação de Natal e fogo da passagem de ano, que não vai ter turismo, não vai ter navios de cruzeiro, os hotéis vão estar um pouco acima de vazios (nem o banzanza do Savoy com todas as ajudas), o comércio e restauração só vão ter prata da casa, etc. Pergunto, o jornalista é da mesma opinião "a ser verdade, uma vergonha!".?Porque não usa da mesma indignação e escreve que o Governo Regional não deveria realizar o evento e entregar o dinheiro à economia directamente ligada ao evento?

Todos os empresários estão a aguentar por melhores dias, e quando esses dias chegarem, é preciso tudo a funcionar por igual com eventos senão, passada a pandemia e a arrancar do zero, continuarão a morrer sem economia de escala. São os eventos que vão provocar as primeiras viagens.

Demagogia, populismo e partidarite para estar em graça do poder tem limites. Jornalistas como assessores no governo, só para escreverem o que o poder manda, esta é uma mostra de imbecilidade quando começam a interpretar as coisas. Deixem-se no copy-past!

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Enviado por Denúncia Anónima
Sábado, 21 de Novembro de 2020 13:02
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