A burocrata da caridadezinha



O melhor jornal da região é o JORAM, faz-me rir, faz-me chorar mas diz sempre a verdade. Até pode ler-se atrasado que é sempre actual. O Governo Regional está a intelectualizar a pobreza quando não é preciso curso para saber o que se passa e resolver. Criou-se mais um degrau na burocracia que depois tem que funcionar para ninguém se melindrar. Enquanto isso, muitos sentem necessidades.

A líder dessa coisa chamada comissão de coordenação responsável pela preparação da proposta de Estratégia Regional de Inclusão Social e Combate à Pobreza 2021-2025, é a Augusta Aguiar, no âmbito da Secretaria Regional de Inclusão Social e Cidadania. Não precisamos desta porcaria para nada com tanto órgão que existe: estatal, privado e religioso.

Pela análise dos elementos, chega-se a conclusão que esta secretaria tem uma visão reduzida e ignorante da pobreza. Reduzida porque não mais de 50% da comissão é da sua secretaria e os outros são de IPSS que, há anos, nada acrescentam e estão agachados aos subsídios. Os amestrados.

Por exemplo, não há um representante das Autarquias porque o PSD não as tem, o poder chamado local, por ventura a ser substituído pelas Casas do Povo. A AMRAM está ausente, tal como a PSP e a Cruz Vermelha, pensar diferente é pior do que ter Covid-19. Não há nada melhor para governar bem do que abanar a cabeça à líder.

Não há um representante de quem pode ter uma visão distinta da secretaria. Parece a escola Donald Trump de implosão das instituições sérias para impor uma recreação de alguém "doente". É uma comissão que representa o assistencialismo que o PSD e o CDS adoram, onde os pobres são bons quando estão controlados e sem voz.


Na Madeira Velha, agora recriada pela Augusta Aguiar, havia os beneméritos e beneméritas, ricos e ricas que davam um saltinho à pobreza porque ficava bem. A nossa evolução enquanto Povo Superior avançou até passado mas, agora como se chama Madeira Nova e outros estão igualmente bem para muitos estarem pobres, já é bem visto.

Da alínea "a" a "e", inclusive, são todas beneméritas da Secretaria da Inclusão, dependem todas da Augusta Aguiar. Trarão com certeza informação fresca igual à da líder. Destacam-se a "a" colaboradora de Pedro Telhado da UMa que foi um fiasco na liderança da Casa do Voluntário. Parece que intelectualizar a pobreza é uma tese difícil de passar. A "b", Directora de um lar durante muitos anos, não tem experiência com a área da pobreza, está no cargo na área da acção social há cerca de 3 meses, nem pelos colegas é reconhecida. A "c", mulher do jornalista Virgílio Nóbrega, que entrou na lista do PSD do Roquelino Ornelas e que levou 6-0 nas últimas Autárquicas por ser um grupo vaidoso e longe do povo. Virgílio Nóbrega, ex RTP e assessor para a comunicação na Assembleia Legislativa Regional, um produto da coligação pela mão do Presidente, que também adora pobrezinhos e caridadezinha, por isso chegou às cotoveladas a um lugar de bom rendimento. Destaca-se também a "e", despachada do cargo de vereadora da equipa do Pedro Coelho, a meio do mandato, para ocupar um tacho no IHM que teve de passar de 3 para 5 lugares no Conselho de Administração, para a poder acolher.

A Economia não tem representante, mas deve estar a coberto da mulher de Rui Barreto que lhe deve contar ao chegar a casa à noite, fica sempre bem o CDS da Madeira Velha na Nova mas, este elemento, é acompanhada pela "g" que é mulher do dono da Edimade, a construtora, que faz assim tipo Paula Cabaço na APRAM pela AFA. É um verdadeiro fenómeno este das mulheres da engenharia do betão. Gente que compreende a pobreza que cria com as dívidas feitas para alimentá-los.

A Augusta faz propaganda com tudo e reúne algum interesse que não é o da pobreza, fica-lhe bem, pronto. Com tanto milhão anunciado, porque aumenta a pobreza? Porque cada vez mais há tanta gente sem alcançar apoio financeiro? Porque não existem os milhões?! Porque está atrasado em 5 meses o subsídio de desemprego? 5 meses para chegar ao bolso dos novos desempregados? A comissão vai levar mais 5 meses para estudar isso? A incompetência está de pedra e cal no Instituto de Emprego e na Segurança Social, os órgãos não são para resolver a pobreza mas controlar ...

O que sabe a Augusta para não ser despachada? Se calhar as dívidas à SS que foram prescritas para alguns que decidem o seu futuro ...


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Enviado por Denúncia Anónima
Quinta-feira, 5 de Novembro de 2020 23:38
Todos os elementos enviados pelo autor. Ilustração CM.