Um "Mar de Sonho"

 


O ntem atracou o primeiro navio de cruzeiros pós início da pandemia no Porto do Funchal, para lá da festinha ficou um agri-doce mais para o agri. O GR quebrou, 7 meses depois, reconheceu o erro de fechar o Porto. Só de pensar que ninguém tem ideia ou verdade melhor do que o GR ...

Vamos ao navio, vinha de Portsmounth com testes feitos (todos negativos) e as autoridades regionais não fizeram caso por ultrapassar 72 horas, esquecendo-se que os passageiros vinham confinados num navio. A atitude contraria o que o GR tem andado a sugerir, testes na origem. Este exemplo será mais um isolamento ao que diz o GR. Inviabilizaram a razão da escala, troca de boa parte da tripulação antes da travessia Atlântica e permitir excursões aos passageiros. Ouvi alguns gozarem do tamanho do navio, sem dúvida que o "mais maior bom" está enraizado na terrinha. Deus queria que, pela quantidade de passageiros capazes de pagar tanta exclusividade, não haja um que vai tramar este abuso madeirense colocando uma assinatura mortal ao turismo de cruzeiros na Madeira.

Os testes foram "refeitos" na Madeira, sede dos "mais, melhor bom" dos testes mas, não serviram para absolutamente nada em benefício da região e, pela lógica desta, também não servirão para o próximo destino, Kingstown. Quando uma acção não serve para nada é o quê? Burocracia ou "burrocracia"? Foi uma idiotice à madeirense, o resultado é mais uma inscrição negativa no nome deste porto.

À senhora Cabaço, lastimo dizer claramente, não tem bagagem para o cargo que ocupa na APRAM, foi autorizada a falar para a RTP-M porque não tinha boas novidades para informar, para isso surge o senhor Pedro Calado a lhe usurpar o momento, de tão vaidoso que costuma ser. A senhora Cabaço foi deixada a enrolar num mau momento.

Portanto, 7 meses depois, concluíram que um porto de cruzeiros nunca deve fechar, é um elemento passivo que garante a mobilidade e protecção marítima (a pandemia agradecia esta atitude). Negoceia-se sim com as companhias em franca abertura. A estupidez do Porto do Funchal só se desenvolveu porque é mau para a economia local (melhorou com o Seadream I?) e a imagem da Madeira. Só concluíram isso depois das companhias de cruzeiros começarem a ignorar o Funchal? Não fora a machadada da TUI e o surgir da informação de como as Canárias trataram os navios de cruzeiro durante a pandemia e continuariam a pensar que toda gente com negócios à volta dos cruzeiros vivem dos tachos no governo.

O Seadream foi um "achado" para reabilitar a imagem, mesmo assim, a Madeira sempre muito arrogante para lidar com gente de gabarito fez caca. Estão habituados a tratar gado na Madeira inferindo medo.

O navio vai a caminho de Kingstown e se as autoridades locais forem do mesmo calibre das que encontraram na Madeira, os passageiros voltam a fazer testes porque os da Madeira só serviram para atrapalhar ou, com tantos dias de mar e confinados, fazem um contraste mortal com a Madeira. É um verdadeiro paradoxo um navio de cruzeiros, com garantias sanitárias (depois confirmadas) atracar e não concretizar a visita dos seus passageiros e troca de tripulações. Aqui há um óbvio cobrar e ficar mal servido. A companhia que informe à restante indústria como foi tratada. Para ver a paisagem navegham ao largo ou fundeiam.

Com este Governo Regional há muita gente que depende desta área de turismo que vai passar fome. Como já li no CM, vamos todos para Canárias trabalhar, é quase certo que isto continuará às moscas. Já era tempo de retirar o navio Columbus para a passagem de ano, sendo de uma companhia que declarou falência a 20 de julho de 2020, todas as reservas foram canceladas (link).

Vão pensando na estratégia para a passagem de ano, se houver navios.


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Enviado por Denúncia Anónima
Domingo, 25 de Outubro de 2020 03:47
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