Temos aliados ou amigos?

 

P erdoem-me mas tinha que dizer esta. A Madeira está uma Venezuela chapada, miras não faltam e depois estamos sempre a acusar os outros e a arranjar inimigos. O poder está está louco e isolado, e nós? Olha-se à volta e só temos anúncios e propaganda, nada se efectiva na vida das pessoas e os serviço públicos estão caducos- Muito a actuar para serem mesmo maus e levar as pessoas para para o privado onde sempre os mesmos lucram. São as manhas da cleptocracia.  Estou para saber até quando o madeirense vai ser cordeiro manso. Quero lembrar um facto histórico:

Rezam as crónicas que Winston Churchill conseguiu finalmente dormir um pouco mais descansado quando o seu mordomo lhe veio dizer que os japoneses tinham bombardeado Pearl Harbor e destruído a frota naval americana no Pacífico. Faltava pouco para as oito horas da manhã do dia 7 de Dezembro de 1941.

A mensagem implícita é que parece ser necessário uma desgraça para alguns se convencerem, caso contrário são como o sapo no tacho com água e em lume brando até ficar cozinhado. Vão se acostumando e adaptando à miséria. Será o Covid-19 o nosso Pearl Harbor e todo restante país vai dormir mais descansado? Não é por maldade é por saturação da política que praticamos.

Para mim madeirense, vejo todo este alarido como o fim do reinado do PSD na Madeira, as doses são cada vez mais cavalares para se obter resultados residuais, ou seja, fazem um tremendo esforço de concertação a maquilhar para que alguns acreditem e se juntem aos seguidistas fixos.

Um dos erros actuais é a acusação comparativa, quando exigimos sem salientar o nosso mérito ou necessidade independentemente dos outros. Temos que fazer um inimigo sempre que queremos algo e não olhamos para as especificidades de cada um, coisa que muitas vezes nós próprios fazemos como região ultraperiférica para tentar ganhar apoios maiores. É aqui que se apanha a gincana política e a inveja. O que fica mal. Também se apanha o vício do jogo dos tachistas que eu também quero se aquele teve para estar calado. 

Há outra situação, a quarta, alguns têm capacidade de apontar o que os Açores recebem e não têm capacidade de ver o que o Porto Santo, sob sua alçada e em condição de dupla insularidade, não recebe!

Eu não sei se este nosso PSD de destruição massiva e maciça vai fazer alguém ser solidário com os madeirenses em cativeiro e cada vez mais pobres. Vou ser mais claro, o PSD consegue manter a maioria dos madeirenses silenciados por necessidade mas, algum reflexo vamos vendo nas eleições de que não anda popular, o meu receio, porque já se vê, é se não vamos ficar isolados a falar só depois de acusarmos e ofendermos toda gente. Falta muita elegância, diplomacia e carácter na generalidade dos nossos políticos. Habituaram-se a uma política cada vez mais nojenta no "curralzinho" e não conseguem ver como destoam para fora.

Os Açores são mais ilhas e têm mais contingências de insularidade para ultrapassar mas, ainda assim, não reconhecendo razão ao PSD Madeira, estou para ver se não estamos a ser ignorados pela política que praticamos e pela falta de reacção dos madeirenses, que nada verbalizam e muito menos se manifestam.

Quando Miguel Albuquerque começou o seu primeiro mandato, quis sanar a divisão que havia e reatar relações de cordialidade com os Açores, entretanto estragadas por Jardim. Passado algum tempo, e tendo a Renovação falhado, os métodos de Jardim estão de volta e podem acreditar que já foi chão que deu uvas. Na praxis e porque deixou uma enorme dívida que nos condiciona neste momento. O PSD Madeira nunca fala da enorme dívida que nos faz estar pendentes de empréstimos e aval, isso o que é (?) senão termos consumido todo o dinheiro, inclusive o do futuro?! Temos governantes falsos a invejar os outros quando gastaram até mais não poder e, só sabendo governar com dinheiro, agora fazemos inimigos para sustentar um monstros de interesses despesistas.

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Enviado por Denúncia Anónima
Quinta-feira, 15 de Outubro de 2020 09:26
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