O processo maquiavélico no património do GR

 

Q uem anda atento, percebe que coisas muito estranhas sucedem com o Património do GR. De arranque, repetem a táctica de colocar um leigo ou leiga na matéria em lugar chave, que não apanha uma e recebe ordens para executar sem abrir o bico. O posto bem remunerado é o chamariz para um tachista cego, que fica imensamente agradecido por se terem lembrado dele e que se baba com o que pode fazer ao vencimento entre 3000 a 5000€ mês. Vale o risco, nunca se viu ninguém preso.

Esta gente é bem paga para servir de bode expiatório ou de testa de ferro a quem verdadeiramente exerce poder em todos os cargos que nomeia. No fundo é um secretário tentacular que ocupa todos os espaços. Tudo é obscuro, os ajustes directos, o processo ferry mas também o património.

No edifício Golden, o GR que passou anos a não dar condições aos funcionários, muitas as janelas nem fechavam, meses antes de colocar o Património a funcionar para a sua venda fez uma remodelação no edifício ...

Depois existem os concursos aos quais ninguém aparece, para exercer um pó-forma para se abrir uma nova oportunidade de dolo ao erário público através das alternativas dadas pela legislação, tipo fundações do novo hospital. Não haver interesse em concursos de fornecimento de serviços, bens ou de património, implica o GR arrear as calcinhas para servir os seus amigos empresários que, depois retornam em apoios nas campanhas. Basta um telefonema como dado adquirido, é a máfia no bom sentido, todos têm um pacto e uma confiança de que serão compensados. É um sucedâneo das obras com os mesmos vícios mas outros procedimentos e depois fazem cenas como as de Machico? Brincamos?!

Será que o Tribunal de Contas só detecta ou relaciona? É que há património do GR que recebe obras, é mal vendido e depois os serviços do GR vão para cascos de rolha com rendas pornográficas. Chama-se má gestão e contentamento de um amigo que quer comprar e outro arrendar. Assim se cria bem estar "lícito" e enriquecimento "legal", depois ainda vêm as contas quase sempre "certas", até com superavit e meros reparos sem repercussões do Tribunal de Conta. O TdC que já passou pelas contas da CMF na era Calado vai continuar a fazer o mesmo papel? Têm medo de receber uma rusga da PJ para serem desacreditados? Para quando pareceres de causa e efeito, provas de dolo, em vez de mera detecção e passividade? ... e respectiva comunicação às autoridades judiciais.

Para o ano ... repete tudo de novo. Andamos assim há décadas.

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Enviado por Denúncia Anónima
Terça-feira, 27 de Outubro de 2020 12:54
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