O Matadouro histórico

 

Neste final de ano de 1938, é também decidido avançar com a aprovação do orçamento para as fundações do Novo Matadouro. A praça desta obra realiza-se no dia 29 de Dezembro e foram recebidas 22 propostas. O valor mais alto era de 185.000$00 e o mais baixo de 180.000$00, proposta de João Pinto Correia, segundo a quem foi adjudicada a obra. Tal como no Novo Mercado, também estas obras deverão iniciar a 9 de Janeiro para estarem concluídas antes do Verão de 1940.

Sem dúvida que povo desinformado é povo manobrável, sobretudo pelas criaturazinhas dos perfis falsos do PSD Madeira. Ao povo cabe se deixar de andar na leitura de fait-divers e se instruir para não continuar a ser cada vez mais pobre com a horda que o goza. Primeiro desinforma-se o povo, sonega-se a história e a realidade, depois inventa-se porque só com mentiras e falsas promessas é que se conseguem impor. É tempo de não tolerar mais.

Andam aí uns dependentes da política que até mordem as mãos das empresas de construção civil que lhes sustentam as campanhas eleitorais, um sério aviso sobre a lealdade de alguns onde chega. Mas descansem, não são amigos nem têm lealdade com ninguém, vivem para o seu sustento. É o fiscal do RSI na Segurança Social, o engenheiro falhado que sem tacho e política seria inexpressivo, um corredor de corta mato político assim para o intermitente de lado.

Andam por aí as bestas quadradas do costume das redes sociais, que arrematam tudo com o glorioso PSD impoluto, a descarregar toneladas de fel sobre as obras do Matadouro do Funchal, que vai ser recuperado e EXISTIR, mesmo com bocas idiotas, que comparam esta situação com as pontes históricas que o PSD Madeira fez desaparecer na Ribeira de Santa Luzia, através de um plano da era de Jardim,  consumado pelo obreiro do ridículo que dizia ser o "mandato da manutenção" mas que tornou as nossas ribeiras fonte do gozo e da tristeza para quem tem massa cinzenta ... com neurónios! Dali, só se quis saber de uma renda anual para limpar os leitos das ribeiras, não da história. Por isso o filho do autor material não pára de abrir empresas ...



Pode-se discutir a utilidade, não foi Coworking que com certeza teria todos os parasitas do PSD. Não foi para automóveis clássicos, melhor ideia do que no buraco do salitre, até poderiam ter recuperado a ideia de Rubina Leal para tornar o Matadouro num Museu de História Natural, transferindo o que existe no Palácio de São Pedro para trazer a público todo o espólio, já que muitas peças estão armazenadas. Poderiam ter ido pelo caminho do financiamento ao abrigo do FEDER mas, quais parasitas do situacionismo, Rubina caída em desgraça, agora nem a devem conhecer, mais uma lealdade a registar. A oportunidade foi dada, pela vitória eleitoral, ao PS em coligação. O investimento da Câmara Municipal, co-financiado pelo Turismo de Portugal, ascende aos 4 milhões de euros (mais barato do que mais um campo de futebol) com um prazo de execução de 18 meses. Desafia-se o Governo Regional a conseguir um apoio destes, talvez para a Ribeira que falta, a de João Gomes onde se espera mais um ridículo para "renda" e que terá vista do Matadouro ... ironias. Haveremos de lembrar este momento.

Os 3 incultos de história pouco conhecem para saber porque foi assim o projecto, o caminho que seguiram foi o da pedrada. Tristeza. De facto, o Matadouro tem tudo a ver com o que se passou nas obras-crime do desaparecimento de pontes seculares nas ribeiras e a cobertura total com betão das paredes do Oudinot, ... então daquele leito da Ribeira de Santa Luzia, entre o Bazar do Povo e a foz, nem se fala.

Eu não vou explicar, porque merecem ser ignorantes e serem gozados por isso. Vão à procura de informação no Arquivo Regional. E a Rua Bom Jesus, já lhes passou a má língua, afinal ficou bom!?

Fica uma curiosidade ...

Vista da cidade do Funchal, observando-se em primeiro plano a foz da ribeira de Santa Luzia e o primeiro matadouro municipal. 

Com cultura o PSD não se entende.

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Enviado por Denúncia Anónima
Sexta-feira, 9 de Outubro de 2020 11:57
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