NOS e MEO são parasitas cristalizados

 


C om a nova realidade do Covid-19, quase tudo foi virado do avesso, desde logo as rotinas nas nossas profissões, mais ainda com aquelas que podem actuar online. Poderia falar de muitas profissões e provar aquilo que resumo com o título mas, vou-me cingir ao caso dos professores e alunos.

Logo de arranque, dizer que o show off dos tablets teve um grande azar no timing e na forma como são geridos, com a chegada da pandemia, esta provou que não era aquele o equipamento mais indicado para estudar.

As escolas passaram por uma fase intensa de telescola e uso da internet para aulas comuns, de apoio, reuniões escolares, etc. Muita gente teve que comprar webcams à pressa e vimos as casas da especialidade a se aproveitarem, incrementando no preço mas, quem diz webcams, também diz auscultadores com microfone e, finalmente, internet.

O uso de webcam quase coloca de parte a solução das operadoras móveis devido aos débitos. Não se pode ter más ligações e não suportar aulas ou reuniões com normalidade. Não se pode parar e a ligação de internet ser o centro das atenções. Fala a experiência.

Numa fase em que toda gente conta tostões, e inúmeros vêem a sua vida a andar para trás, muitas casas com alunos ou professores sabem que consultaram pacotes e respectivos custos para soluções de internet, com maiores débitos, ou até equacionar novas ligações para espaços que acabam por ser a sua nova sala de aula virtual.

Durante toda esta pandemia, que arrancou em Março e vamos em Outubro, com uma segunda vaga ainda pior e que não sabemos até quando se estende, numa época propícia a gripes e a potenciar o Covid-19, numa altura que não vamos fechar mas vamos aproveitar toda a oportunidade para trabalhar remotamente, não se vê uma acção que seja de NOS e MEO para se adequarem aos novos tempos.

Pessoalmente, consultei as duas operadoras por precisar de instalar internet num apartamento de apoio, poderia ser uma sala de explicações, etc, e nenhuma tem uma atitude favorável à situação pandémica, não reconhecem o estatuto do cliente existente que precisa de uma alternativa. Só querem vender pacotes desde sempre conhecidos, assinar contratos de dois anos quando a pandemia é imensurável. Ponham um preço de instalação, ponham preços por débito, inovem com uma solução sem contrato por carregamentos, cobrem a instalação, adaptem-se! Tornem os produtos configuráveis e ponham o preço. Sabem o que a vossa ganância e imobilidade provoca? A ira! E levam com um risco de cima abaixo em novos projectos, porque muitos, não sou o único, não estamos para aturar parasitas que sabemos como se comportam de forma selvática sobre gente que não paga as contas. Nós queremos soluções para os tempos anormais que a carteira possa pagar.

Estamos na pandemia e tanto NOS e MEO são umas bestas quadradas de empresas habituadas a mama e que perderam a noção das necessidades dos clientes. Não passam de empresas que fazem muita publicidade mas não sabem servir o mercado, por isso estão sempre mal cotadas e cheias de queixas. Por mim fechavam!

Tantos meses passados e empresas tecnológicas são parasitas cristalizados. E a Secretaria da Educação também não está a ver boi!

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Enviado por Denúncia Anónima
Segunda-feira, 26 de Outubro de 2020 23:38
Todos os elementos enviados pelo autor. Ilustração CM.