Estamos a chegar lá! Já se abordam temas proibidos.

 

Q uero vos dar os parabéns porque põem temas que o povo quer abordar na ordem do dia. É de arrepiar como se observam as reacções claras ou dissimuladas no GR, na Imprensa, nas Autoridades em relação a assuntos que saem no CM. Se por um lado vemos resultados numa parte, que consideraria de logística ou expediente, temas esquecidos ou que o Covid nos fez distrair, por outro, vemos que quanto mais batem nos cancros da corrupção mais eles assobiam. Sinceramente, a impunidade tem origem de facto no controlo que deriva de muitos se venderem em vastos sectores da nossa sociedade. Alguns são grandes actores, abordam até temas pertinentes em conferências, dizendo tudo certinho, mas depois na pratica acanham-se. O que falta é um poder superior a ordenar o "doa a quem doer"? 

Se o Aedes Aegypti chegou à ordem do dia, quando toda a gente se coça, e os elementos judiciais, juízes e advogados, reconhecem que o "Santo" CINM, pela boca dos nossos governantes, é de facto uma grande lavandaria, por outra parece que quem de direito, por vergonha na cara, aborda o tema mas não resolve. Só marca o ponto. É interessante como um condenado, gerente de banco na praça financeira, não gera mais condenados nem se pede colaboração para reduzir a pena.

Esta fórmula do CM que quer trazer temas evitando nomes de pessoas para achincalhar é boa mas, tem um desafio, qual a dose que devemos aplicar para que os grandes problemas da nossa sociedade se resolvam, em vez de meter denunciantes em problemas? É que estamos fartos de ver ardilosos a virar o bico ao prego e a chamar antes que lhes chamem com tremenda lata. O episódio das rusgas nas câmaras foi encarado pela maioria dos cidadãos como uma orquestração política de péssima qualidade, tanto que até parece que alguém sentiu necessidade de ilibar Paulo Cafôfo de arguido. Alguém parece medir as doses e as consequências, já é bom, como diziam o "CM funciona" mas para onde caminha?

Eu acho, e partilho com todos os leitores, que devemos dar mais um empurrão, sabendo medir as consequências. Ontem entrei num snack bar e o tema de conversa era sobre "miras burlados" e estavam a falar do CM que mandou umas bojardas que acertaram na mouche. Os lesados como que encorajam e começam a falar. É do silêncio e do medo de todos que nasce uma vagabundagem que abusa do poder que tem. Se nos combinarmos todos para mudar isto, podem ter a certeza de que quem passa a mandar e a controlar é esse célebre povo que, não tem quem o organize, e está cada um por si na agonia.

Há um fenómeno que decorre há alguns anos fruto do sentimento de fraqueza. Todos aqueles que orbitam o poder também têm a sensação de que a próxima eleição pode ser o fim e, nos "entretantos", arranjam tachos para toda a família, contratos blindados por muitos anos com rendas fixas, exageram nos lucros ou forma de obter lucro, lutam por um jackpot, subsidiação, concessões e serviços de longa duração, um pouco na ideia de que se perder, que os rendimentos durem pelo menos um mandado para ver se o partido da máfia no bom sentido ganha de novo.

O descaramento no abuso de poder é um "agora ou nunca" e, o estranho é que por ser tão denunciado, não se vê as autoridades a actuarem logo. Aguardam sempre por alguém que acuse e eles sentadinhos. É aqui que mostram como são ardilosos por conivência e ligações.

Gostaria de ouvir a opinião das pessoas sobre o que acabo de abordar. Por estes dias penso que vão falar do Ronaldo e do tempo para folgar 3 a 4 dias na informação que poderiam dar ... que o CM tome rédeas com assuntos de interesse. Parabéns de novo. Todos a escrever!

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Enviado por Denúncia Anónima
Sábado, 17 de Outubro de 2020 3:00
Todos os elementos enviados pelo autor. Ilustração CM.