Alerta de tomatinhos apertados

 


Quando chove a sério, os tomates começam a apertar.
Há cabeças a ver onde chove e os cálculos dos apertos das construções que fizeram.
Até quanto pode aguentar?

G osto de chuva, muita chuva, razão de terras verdes e o elemento essencial da vida, água. A Madeira torna-se mais Açores sem betão do que terra a caminho de África. Se abundar ninguém briga mas consertem os canos, as levadas, etc. É triste haver água e faltar no regadio. Também gosto de chuva porque aqueles que não se calam um bocadinho, sempre a infestar o ambiente regional com a sua verborreia para encaminhar o pensamento das pessoas, contra os outros e não contra eles, ficam com os tomatinhos apertadinhos.

Também há aquelas com um tamanho de soutein dois números abaixo, a frutinha parece que vai explodir só para estarem viçosas, como nas cestas da fruta dos vendedores de rua, onde o vendedor vai com a mão ao buraco que está por trás e traz as ranhosas. No fim põe uma viçosa, nem sequer o par, só para o comprador não resmungar. Agora, algumas mais expostas nas redes sociais, já cobriram mais a frutinha mas também já ganharam tacho, apesar de serem umas perfeitas inúteis, uns bibelots à espera de ordens, no governo azarado XIII mas incompetente, desde já, deste século.

E os tomatinhos? Esses quando apertam são os engenheiros cagões do bom tempo, embevecidos com o "brutal" das obras que levam muito betão para a conta tilintar. Em dias se sol é um regalo, só me pergunto se na mais recente obra do semi-túnel na marginal da Ribeira Brava, se vier mar mau do mar, se os carros não vão trambulhar lá dentro como se estivessem dentro de um máquina de lavar. Já prevejo semáforos vermelhos com mau tempo. Tudo obras bem pensadas.

Quando chove, os tomatinhos apertam nesse "rór" de ribeiras vandalizadas pelos Donos Disto Tudo, para escoar a pedra furtada. Pedra furtada, ajuste directo ao preço que se quer é uma alegria que compensa estes dias de temporal. Se acontecer m****, eles facturam outra vez quando deveriam ter processos em tribunal. Mas como? A arrotar dinheiro metem processos a quem falar e até compram o Diário.

E quando vem esse dinheiro da Europa? Os únicos pobres que se manifestam com dificuldades nos negócios são os que mais têm. Os outros andam preocupados, sem esperança, com vergonha e nunca elegíveis, ora é as regras do governo, ora são as garantias exigidas pelos bandos. O funcionário ainda tem sorte mas o empresário é um bordam****. Fujam do temporal, por terra, ar, mar mas também económico e pandémico. O meu conceito de tempestade perfeita consegue ter muitas mais variantes. Paz a sua alma.

Já actualizaram os cálculos das ribeiras? Aguenta desta vez?

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Enviado por Denúncia Anónima
Domingo, 18 de Outubro de 2020 13:48
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