Agora a RTP-M: qual será a golpada seguinte?



C ontinuam as mudanças na comunicação social da Madeira, está por se definir com tantos rumores. As últimas mudanças não têm sido para melhor e com cada vez mais vendidos, teme-se que seja ainda mais controlado. Quando alguém sai é estranho, ninguém se demite sequer em situações graves ou acha que chegou ao fim da sua prestação de forma consciente, ou é doença ou são mexidas da máfia no bom sentido. Não acredito que alguém tenha metido mãos para munir a Madeira de uma TV que o madeirense dê crédito.

Os mais diversos órgãos e o governo nacional têm uma postura de "deixa andar" na Madeira. A RTP não é excepção. Numa situação normal, Torres Cunha não durava tanto tempo no cargo. Quantas Administrações Nacionais passaram pela RTP sem nunca mudar a Madeira. Muitas. Qual o interesse neste momento? Energia cinética das mexidas noutros órgãos de informação?

Por outro lado, continua o desfile de governantes "sobredotados", viciaram-se em aparecer e isso é de momento a governação, encher chouriços enquanto não vem um milagre, o dinheiro ou a solução natural. Estamos na era da desinformação, onde os poderosos compram órgãos de comunicação social para reescrever a verdade. Será que sou só eu que acha que, quanto mais controlam a comunicação social na Madeira, menos crédito existe no GR? O crescente autoritarismo tem feito o poder mandar os seus beneficiários do regime comprar vastas áreas da comunicação social. A RTP, estação nacional com canal na Madeira, tem feito uma acção maioritariamente deplorável de desinformação ou de informação selectiva.

Controlar jornalistas é importante, o método mais agradável e eficaz é o da recompensa, que consiste na distribuição condicionada de bónus no trabalho (tacho, assessoria, privilégio, etc) para deixar o jornalista agradecido, o suficiente para que o feliz contemplado não se atreva a morder a mão que lhe dá as migalhas.

É muito frequente hoje em dia, exercer pressão na comunicação social, porque a maioria rendeu-se e os profissionais passam a anormais. Com cada vez mais lata, pressiona-se. sugere-se, dá-se a entender, insiste-se, uma presença que condiciona para sugerir o acto de censura. Quantas vezes dos chefes ...

Se a pressão não funcionar, usa-se a intimidação, maneira de calar a boca a alguém antes mesmo dela se abrir; o que é feito geralmente através de aviso ou ameaça; atingindo pessoas, animais ou bens pessoais valorizados. Tem-se mostrado o ideal, porque não deixa provas e também funciona indirectamente. Antigamente, as pessoas eram chamadas para uma conversa à PIDE; hoje são chamados ao chefe e temem pelo seu emprego precário; é o extraordinário método da dissuasão, por vezes por gente que não é da casa mas tem ainda mais poder.

A forma mais perfeita de censura é a autocensura, quando as pessoas se calam por medo de serem julgadas e penalizadas pelas outras. Os censores na  Madeira trabalharam bem, conseguiram criar uma cultura onde a autocensura se tornou um medo irracional de não aprovação social; e onde as pessoas têm receio de manifestar a sua revolta. Cada um se tornou polícia de si próprio.

A censura entranha-se nos pressupostos da relação social e torna-se estrutural, constitutiva da própria linguagem, condicionando e modelando as formas de expressão. A censura social tem uma metamorfose importante no subgénero jornalístico da crítica. Na RTP-M são programas com convidados nas condições atrás referidas, jornalistas sempre incumbidos para determinados temas. informação sem contraditório.

Quo vadis RTP-M? Ainda vão conseguir fazer pior? A quantidade de assessores e vendidos dizem que é possível. Estará o Sousa de novo na jogada?

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Enviado por Denúncia Anónima
Terça-feira, 6 de Outubro de 2020 03:11
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