A granada de fumo

 

Recorte do DN-Madeira de hoje

D eve estar a fazer anos em que, à "boa" maneira sujinha do PSD (a tal cidade suja), os seguidores e a candidata tentavam comprar todo tipo de pessoas, jogadas, acusações e documentos internos na capital para desestabilizar, arranjar sarna ao poder.

É caso mais do que conhecido nos corredores municipais, mais partilhado por oposicionistas do PSD do que naturalmente os infractores, de que nessa altura, um alto quadro da equipa de gestão financeira da capital tinha passado documentos à candidatura do PSD.

Tempos mas tarde, a senhora foi premiada com um "tachão", que tacho, agora coadjuvada por ex colegas num sítio que deveria haver humanidade. Mas, não lhe gabo a sorte porque usaram-na para cordeiro. Uma secretária foi embora, deixou as culpas sempre no feminino e lá se arderam 305 milhões euros aos amigos por vista grossa.

Não suficiente, depois do PSD ter arranjado sedes a custo zero, houve necessidade de também as financiar a custo zero e, a senhora envolvida na falta de lealdade com a entidade patronal anterior, vê-se no centro do jogo que, se as autoridades quiserem, acabará com culpas nela. Resta saber se não desconfiam de estarem a ser usadas como meio político.

À sombra da caridade, caça grossa parasita, mas qual o espanto das investidas judiciais surgirem por denúncia anónima na mesma táctica do PSD? Se tens toda culpa detona uma granada de fumo e escapa-te, o mesmo que dizer, atira confusão, perguntas e culpas para cima dos outros e passa a assobiar. Há muito tempo que é assim, quem não se lembra do deputado de rotunda, o fugitivo, que teve a ajuda de uma granada de fumo onde o fornecedor foi para assessor, para fazer turismo, e ser pago com bom vencimento, enquanto outro deputado ficou a ser gozado pela sua falta de juízo no íntimo.

E agora pergunta-se, porque uma denúncia anónima no Correio da Madeira deixa tantos irritados quando só alerta, na firme ideia de uma sociedade com radar na estrada a fim de que modere a "velocidade"? Por falta de controle. A este ritmo de política suja, acabarão à batataria sem que ninguém tenha razão. Ao eleitorado caberá mais um suspiro, num misto de resiliência, saturação e indignação sobre o seu futuro com esta gente.

A política como solução de emprego anda a desvirtuar tudo, porque lutam pela permanência e não pela governação, é por isso que se entretêm com seus assuntos e não com os da comunidade.

Afinal, se derem oportunidades às senhoras, o pejorativo associado aos homens pelo estado da política é um mito urbano e também atinge a paridade com elas.

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Enviado por Denúncia Anónima
Domingo, 11 de Outubro de 2020 04:11
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