Versão curta da história do maravilhoso Cais 8



F oi construído para mega-navios, até esteve um exposto nos cartazes publicitários da cidade, as eleições estavam próximas. Na altura, João Cunha e Silva era vice-presidente do GR, o mestre das obras que fizeram a dívida, muitas inúteis como esta.

Depois passou para "mini-navios", sempre na suposição, até que houve um corajoso que encostou. Balançou tanto, partiu amarras com a exposição às marés que até amolgou, nunca mais foi usado para atracação porque ainda afundava algum navio na entrada do porto.

E agora que fazer? Ahhh, "aquilo" foi um aproveitamento porque a verdadeira intenção foi de muro de protecção ao Funchal contra as marés. A peta foi tal que na envolvência e obras com a mesma Lei de Meios, o mar passou a chegar à porta do mercado pela ribeira.

O mamarracho ali estava, com amplo espaço, nem todo mamarracho é em altura como o Savoy. No Natal dá para parque de diversões, durante o ano serve para um ou outro concerto. Depois, tudo a ver, e com mais probabilidade de sucesso, o porto de navios passa a heliporto em fase de licenciamento. Será que deu certo ou também o heliporto não é para helicópteros tal como o cais 8 não foi para navios? É que o concerto da Festa da Flor é no heliporto, como só temos um heliporto no Funchal para um heli da Força Aérea (para apoio a sinistrados ou doenças) é impossível falhar na dedução ... se houver emergência na mesma hora, pára o concerto e desmobiliza o pessoal? Ou significa que este heliporto é como o do Porto Moniz? Mais um?

Sou leigo na matéria mas será que para construir um hospital central não devemos adjudicar um matadouro?

Enviado por Denúncia Anónima
Quarta-feira, 2 de Setembro de 2020 08:27
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