Raimundo Quintal: Parque Ecológico do Funchal vs Estrada das Ginjas



C om todo o respeito que me merece e porque se manifestou com o Parque Ecológico do Funchal, zona que lhe é particularmente próxima, tal como o Campo de Educação Ambiental do Santo da Serra, é-me estranho que o professor Raimundo Quintal, tal como já o fez no passado em relação à Estrada das Ginjas, que se dedique só a observar os movimentos de eliminação de infestantes do Parque Ecológico do Funchal e que tenha emitido só a expressão "COVID 21" sobre o avanço da obra de pavimentação da Estrada das Ginjas em janeiro. É que se a reacção da opinião pública é residual, o poder ainda usa essa mesma opinião publica contra ela ... "são meia dúzia de tontinhos", ao jeito gabarolas de Albuquerque. Acho o momento crucial e quem não registar o seu nome estará ligado aos "desastres" futuros.

Só faço a observação porque considero a sua opinião importante neste contexto, a par de outros. Temo que as pessoas estejam a se fechar no seu casulo, fartas de serem derrotadas por um poder que não o sabe ser, ignóbil e sectário, que vence sempre com o argumento da força do poder, "quero, mando e posso", em vez de aceder ao bom senso e à força do argumento, ou seja, quem tem a melhor e mais bem fundamentada opinião vence para o bem de toda a sociedade. Já agora, o Presidente da Câmara Municipal de São Vicente é um nojo, a se escudar em que a população quer. Qual? A de São Vicente vai decidir sobre algo que subiu a Património Mundial? Vejo bem que esta gente só orbita no seu umbigo.

Para ser justo, também devo ressalvar duas situações, Raimundo Quintal já emitiu opinião no passado sobre o assunto. Que o madeirense tem sempre muito medo de tudo (de novo por um poder que não sabe sê-lo) e com ele, permite que a sua terra se esteja a tornar numa ilha de bárbaros. Nunca acompanha quem defende o bem de todos e, tacitamente, por omissão, rende-se aos prevaricadores. Será este mais um caso e os líderes de opinião dão aos madeirenses o que estes "querem"? O futuro será negro sob esta perspectiva. Somos, nem mais nem menos, ao nosso tamanho, autores com os mesmos instintos das queimadas na Amazónia.

Agradeço ao CM a publicação.


Enviado por Denúncia Anónima
Quinta-feira, 3 de Setembro de 2020 09:58
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