Amanhã é o dia 700 sem vencimento
Isto não faz "Comichão"?
E sta semana, soube-se que por pressão dos 3 distintos papás do sistema, da política e da governação, todos com cargos de destaque na nossa sociedade, o Presidente da Câmara do Porto Santo retirou a queixa sobre seus filhos que participaram nas noites de vandalismo deste Verão no Porto Santo.
Paralelamente a isto, um professor de mérito e de créditos firmados (ao catapultar uma escola nos confins do Curral das Freiras para a ribalta dos resultados nacionais) vai mostrando pacientemente, todos os dias, pelas redes sociais, de como foi alvo de perseguição política consumada por injustiças que não se resolvem. A Secretaria Regional da Educação fez umas acusações forçadas e forjadas para perseguir politicamente mas, chegadas a Tribunal, viram-se invalidadas. Para não perder a face, a Secretaria desapareceu com as actas das provas.
Duas situações a ressalvar, então o Tribunal não vê a má fé e a dilação? Vai deixar esta injustiça a se arrastar? Afinal defende a Justiça ou a injustiça? 700 dias é pouco?
Pegando no exemplo dado pelo filho do Director Regional da Educação, no Porto Santo aos pontapés nas papeleiras, alvo de perdão do Presidente da Câmara da ilha Dourada, pergunta-se ... o professor pode comutar o chorrilho de acusações da perseguição política por uns bons pontapés na chungaria que está na Secretaria Regional da Educação para se ver livre disto? É uma atitude que tem um precedente de perdão.
Do que está à espera a oposição no Parlamento Madeirense para tirar isto a limpo? Encostar o senhor Secretário da Educação à parede. Não é preciso Inquéritos Parlamentares inquinados pelo PSD e CDS, basta fazer registo no debate na Assembleia sobre o que é a categoria desta pandilha da Educação.
Nota: Pedro Santana Lopes, o enfant terrible, foi capaz de entalar o seu partido na Madeira, favorecendo o PSD e não é capaz de ter um intervenção de bom senso? É nestas situações que vemos a fibra de determinados políticos.
