N ão sei o que isto significa depois do apagão do PS. Uma rentrée por outra bitola a marcar uma nova postura? Um fogacho? Um zelar dos interesses eleitorais do PS e não com foco na população? Ou será algo para se levar a sério e um arranque para não deixar pedra sobre pedra nos milhares de casos que deveriam colocar o PSD fora da Governação por acção política e da justiça?
Que isto não seja somente demagogia do PS, que as palavras do PS correspondam aos atos e estes tenham consequências contra os que "comem" sempre. Porque os milhares de pobres que não têm cunhas e sujeitam-se a mendigar junto destas instituições, pejadas de bufos e controladores do sistema, precisam de ver os seus direitos protegidos perante os caciques que dirigem as Casas do Povo mas também, noutras instituições similares nos propósitos. A proteção dos dados, a gestão de dinheiro público, o atendimento realizado por pessoal não qualificado para a intervenção social (orientadores de voto), a exposição pública e a humilhação de quem está em situação de fragilidade, são razões mais do que suficientes para que este tipo de denuncia mereça investigação do Tribunal de Contas e da Direção Geral de Finanças e ainda, queixa nas instâncias nacionais e europeias dos direitos dos cidadãos e à proteção da sua privacidade. O atendimento deve ser condigno e realizado por profissionais da área social.
Se a presidente da Segurança Social e a Secretaria da Inclusão forem a um hospital, não aceitarão com certeza serem consultadas e prescritas por elemento sem qualificação para a área da Saúde ou, no caso de necessidade extrema, por um veterinário. Pois não? Porque fazem política na acção social? Porque depreciam o seu estatuto e as suas responsabilidades aceitando a situação paralela e política das Casas do Povo? Em situação alguma isto é aceitável mas no meio desta extensa crise acham que isto vai dar certo?
