L embram-se do Aedes aegypti? O Clima quente de 2020 e a inércia das autoridades de Saúde preocupadas unicamente com a COVID-19 ajudaram a proliferação e o crescimento do Aedes aegypti para números considerados incontroláveis.
Inicialmente o mosquito aparecia contido em zonas mais quentes, isto é, no sul da ilha e em cotas mais baixas, mas ultimamente começam a notar-se grandes concentrações de mosquitos em cotas acima dos 400 metros o que começa a ser muito preocupante.
Por ser uma pandemia, a COVID-19 lançou o pânico na população e causou danos irreversíveis na Economia e no Turismo em todo o mundo e a Madeira não foi excepção. Mas se o mundo foi surpreendido pelo colapso económico de uma pandemia, a Madeira já tinha sido previamente avisada pelo Aedes aegypti, e simplesmente ignorou.
Depois da crise da COVID-19 passar é preciso não permitir que outro tipo de doença ou vírus ameace o Turismo e a frágil Economia de uma terra que vive dos que nos visitam e, como é melhor prevenir do que remediar, é importante que se continue a luta contra a proliferação do Aedes Aegyoti, antes que seja tarde de mais.
É cada vez maior o número de residentes e turistas que se queixam com a infestação cada vez maior do Aedes Aegyoti. Embora já não haja provas da existência de casos de Dengue na Madeira, é público que nalguns casos a "mordidela" do mosquito provoca alergias levando alguns turistas a recorrer às urgências hospitalares. Se o Turismo já está mau, um turista mordido é um mau exemplo.
Estranho nisto tudo é o silêncio da comunidade cientifica madeirense e das autoridades de Saúde Regionais que assobiam para o lado ignorando simplesmente a presença da espécie invasora.
Até à data não está provado a transmissão entre animais e humanos do vírus da COVID-19, por isso o Aedes Aegyoti está garantidamente fora da cadeia de transmissão da COVID-19. No entanto, por coincidência, ou não, alguns estudos científicos indicam que os Humanos que foram infectados pelo Dengue desenvolveram alguma imunidade contra a COVID-19.
Até pode ser fácil fechar o aeroporto em caso de pandemia de transmissão de vírus entre humanos, mas será impossível confinar a propagação de doenças por insectos que não usam máscara e nem cumprem a distância social.
Se um mosquito incomoda muita gente, milhares deles incomodam muito mais!
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Enviado por Denúncia Anónima
Domingo, 27 de Setembro de 2020 08:33
Todos os elementos enviados pelo autor. Ilustração CM.
