Comichão no cu

Q ueria confrontar os políticos que nos Governam com várias realidades. Uma diz respeito ao Governo Regional que tem o cinismo de cometer as barbaridades e esconder a mão. O PSD-M instalou-se na mentira e não quer perceber porque foi eleito e para quem deve governar. O seu imobilismo é total para enfrentar os problemas dos madeirenses. Tem dado certo mentir, "cumprimos", com o controlo da Comunicação Social, com páginas e páginas pagas como publicidades, com textos e fotos criteriosamente concebidos pela agência de comunicação ou ainda através do seu fotografo milionário que trata de tornar, felizmente, o seu Presidente uma anedota fotográfica ... para muitos tapados ele é um querido. Podem ganhar eleições (ainda está para saber com que guano), a única coisa que lhes interessa mas, o seu sistema caducou e era baseado em ganhar eleições mentindo, servir os esquemas que continuam a enriquecer os mesmos que compram a Madeira e a Comunicação Social, enquanto alguns político passam de endividados a ricos em 3 anos.

Surgiu uma onda de criminalidade e vandalismo, esperada, mas não que o detonador para a realidade fossem os filhos mal formados dos abastados da política. Parece que agora são vândalos os que nada têm por revolta ou vício mas também por desporto, com origem em casas onde jovens foram formados a ver que seus país, façam o que façam, não conhecer a mão da justiça.

Antes de mais, não se combate a criminalidade ou o vandalismo, combate-se as razões, as causas pelas quais as pessoas enveredam por esses caminhos. O repressivo sobre o acto só vai gerar mais. Será a impunidade dos senhores da política que servem de mau exemplo, com os seus "quero, mando e posso" que chegou a arraia miúda? Será gente farta de ver que nenhum anúncio é acessível? Que nenhum apoio o torna elegível? Será a burocracia para fazer cansar e desistir? Será a falta de uma oportunidade e mão amiga? Serão as oportunidades todas para o cartão laranja? Serão os impostos sem retorno na Saúde e quase todos os serviços do GR em falência? Será o tachismo e o despesismo ao lado da pobreza? Será o sucesso sem risco na política e o insucesso nos investidores num ambiente que nunca é propício? Será o trato dado a quem tem opinião diferente? Serão sempre os mesmos a determinar os mesmos caminhos para os mesmos? Será gente decente e bem formada que se cansou de ver medíocres a vencer? Será da injustiça? Será do esforço para ganhar migalhas enquanto alguns se labusam em mordomias? Será de governantes a proteger o crime e a condenar gente correcta? De tudo se vê e só se estranha que a revolta não tenha começado mais cedo. Ela pode ter começado nos menos credíveis mas vai fazer escola!

Se o Governo empobrece e manipula os pobres, já a Câmara Municipal do Funchal diz que vai combater o vandalismo. Não se combate o acto mas sim a razão, tudo isto funciona ao contrário, muitas vezes olhamos e condenamos quem se manifesta, quem reage irado com isto por métodos próprios de quem se fartou, tudo para que o cínico prevaricador passe por nós a rir por ter sido ardiloso para se sair bem sucedido. A indignação justa e ponderada das pessoas, quando condenada, gera violência, é aqui que temos que nos situar. Por tantas vezes reprimida por falsos moralistas a revolta começa a trabalhar no silêncio, sai do correcto e quer aplicar correctivos.

Ontem, o verme do "Presidente de alguns" surgiu com uma conversa sobre o financiamento das Casas do Povo, as que têm substituído as sedes partidárias do PSD Madeira colocando a despesa outra vez no erário publico. Nenhuma sede partidária poderia ser financiada e extrair informação dos eleitores da da forma como tudo se está a processar e lá surge o máximo mentor a assobiar para o lado. A impunidade é tal e está tudo controlado que tem o desplante de dizer em órgãos de comunicação social inverdades, ao género branqueamento por doença renal. Estes por ali se ficam, e deixam vingar a mensagem, quando o povo sabe porque (sem mais remédio) vai lá pedir esmola e lhe sacam todo tipo de informação ... para depois a resposta vir negativa. Entretanto, um sucedâneo a fazer de Segurança Social distribuiu toda a informação pessoal por 3 entidades externas e, a Segurança Social, deixa de poder ser acusada de infringir na protecção de dados, quando muita Casa do Povo é uma redundância da Segurança Social, por objectivo político. Se querem resolver a situação das pessoas porquê tanta capelinha quando não recebe os descontos dos trabalhadores? Agora até a caridadezinha é para quem tem cartão partidário. Parece que se conservarem a casa ganham eleições.

Enviado por Denúncia Anónima
Sábado, 12 de Setembro de 2020 09:32
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