A burla e o despesismo dos Técnicos Especialistas

 


A o contrário do que se possa pensar, este pomposo nome de Técnico Especialista para um cargo é traduzido, na prática, a "lambe cus". Supostamente, um técnico especialista é um indivíduo que vem aportar conhecimentos a um alto quadro da gestão pública, seja ele, no nosso caso, um secretário, um vice-presidente ou um presidente. Na realidade, é um indivíduo que ouve que resultado esse gestor quer e "martela" uma solução até conseguir. Por isso se falha conceptual e legalmente e quando chega à aplicação prática é um desastre, sob o ponto de vista do eleitor. A acção destina-se a servir os desejos do gestor, muitas vezes selectivo e sectário, satisfazendo amigos.

Neste Governo Regional, o primeiro caso notado (não foi o primeiro caso de todos), foi o Subsídio Social de Mobilidade, melhor do que todos e martelado durante mais de um ano que acabou no pior de todos, com valores que quintuplicaram a despesa, porque provocou a inflação dos preço por parte das companhias, o que depois conferiu a incapacidade dos pobres chegarem ao subsídio sem cartão de crédito e, como tal, passou a ser um incentivo para os ricos viajarem mais. E o ferry! Que vergonha! Não vou dar mais casos, não é por aí que quero ir ...

O técnico especialista não se ofende com este sistema porque já ele foi metido no cargo por prémio político de forma martelada. Um inútil quer mais inutilidades e medíocres para se diluir e não se fazer notar. É por isso que o Governo Regional é incompetente, porque continua a imitar o Único Importante que tudo destinava. Imita a postura e imita a política mas, como são sucedâneos de qualidade inferior, a produção é ignóbil e, os técnicos especialistas, umas bestas que só estão ali a marinar, para dar novo salto num concurso à medida e ficar nos quadros do Governo Regional. É que o quadro só existe por mandato, é um risco laboral. Portanto, quando ouvires falar em Técnico Especialista, reduz-no a uma burla e um despesismo por parte de um indivíduo com estômago para lambe cus, um sem carácter. 

Assim foi nos transportes e no Subsídio Social de Mobilidade, na Saúde, na Educação, vamos resumir, todos! Ninguém se atravessa a dizer a verdade e a incentivar boas práticas e decisões, deixam-se na graça do bom vencimento de um cargo de confiança política, interpretado para dizer amém mas não a exercer uma dinâmica de exploração da política que melhor se adapte à realidade. Os que têm mais sucesso, depois colocam-se na privada como interface do gamanço, na promiscuidade entre políticos e empresários. A Saúde é menina disso ...

Tudo a propósito de tachos e o seu debate.

PUB: dê LIKE na nossa página do Facebook (link)
Enviado por Denúncia Anónima
Quarta-feira, 23 de Setembro de 2020 12:09
Todos os elementos enviados pelo autor. Ilustração CM.