N ão sei se o Correio da Madeira vai deixar sair este texto visto ser uma opinião diferente do que aqui se tem publicado.
Tenho assistido nos últimos dias a relatos exaustivos de vandalismo nas noites do Porto Santo. E claro que os energúmenos são sempre uns ranhosos de miúdos madeirenses.
Ainda no outro dia vi e ouvi um vídeo dum tal Luís Bettencourt, que julgo ser candidato às próximas Autárquicas, a se queixar junto de alguns empresários da noite dos horários e das restrições impostas pelo covid. Então como é que é? Querem vender álcool a menores mas não os querem a fazer destroço?
O Porto Santo quer ser o único paraíso do mundo onde não há vandalismo. Meus caros, os miúdos madeirenses não são os piores miúdos do mundo. Já estiveram em Benidorme, Ibiza, Canárias, e Vilamoura onde jovens Dinarmarqueses, Ingleses, e Holandeses partem tudo o que mexe?
Basta de complexos de inferioridade! Se um madeirense deixa o carro em cima do passeio por não ter mais espaço publica-se logo uma foto no facebook a destilar ódio de morte e a chamar os piores nomes do mundo. Meus caros, colocar um carro em cima do passeio é uma transgressão que acontece no Funchal, e em qualquer parte do mundo, e para isso é que existe a polícia.
Afinal de que se queixam os Portosantenses? Querem o dinheiro dos madeirenses mas não os querem lá. Da próxima enviamos 10 euros numa carta e vamos tirar férias para Canárias, Cuba, Cabo Verde, ou Ilhas Maurícias.
Já não vou ao Porto Santo há mais de 15 anos, e não faço intenções de lá voltar. Prefiro conhecer um mundo melhor. Na verdade, sempre fui mal atendido no Porto Santo. O Porto Santo tem os piores restaurantes do mundo, os piores hotéis do mundo, os piores serviços de saúde do mundo, o pior campo de golfe do mundo, e a gente mais antipática que conheço.
Se pensarmos bem, o Porto Santo não tem nada além de uma praia de areia amarela! Por mim independência já para o Porto Santo porque parece que sozinhos é que se sentem bem.
Enviado por Denúncia Anónima
Domingo, 16 de Agosto de 2020 09:15
Todos os elementos enviados pelo autor.
- Se tiverem o formato mínimo;
- Se não usarem o anonimato para provocar dolo através da mentira (aqui precisamos da colaboração também dos leitores que devem reagir quando detectam);
- Se não forem meras dica porque existimos para que as pessoas livres de medos possam escrever e praticar a cidadania e o escrutínio:
- E ressalvamos que também cometemos erros de julgamento. Tudo passa por uma dialéctica de participação de todos para afinarmos a plataforma.
O Correio da Madeira até pode não concordar com alguns textos mas, uma opinião validada deve sair para exercer contraditório. Não somos como a larga maioria dos jornalistas da Madeira, o CM nasceu para contrariar tudo isto, a verdade oficial, a verdade encarneirada, a verdade por interesse, a verdade política, a verdade eleitoral, a verdade das assimetrias sociais, etc. Mas também temos opinião, neste caso, os erros dos outros não justificam os erros no Porto Santo, porque de justificação em justificação estamos a institucionalizar a lógica e a aceitação do vandalismo e esta, não é atitude que respeite o bem público e privado, muito menos os seres vivos, supostamente inteligentes ou de instinto. Por esta lógica, hoje um sinal de trânsito, amanhã afogar um ganso, depois ... matar uma pessoa? O mal é ardiloso mas não vai arranjar razão.
