Quero dar os parabéns ao Presidente da Junta de Freguesia da Fajã da Ovelha por se colocar ao lado dos seus eleitores, atingidos pelos roubos de terrenos. Se não sabem, o PSD ganhou nas Autárquicas de 2017 por 55,05% e o PSD e CDS juntos somam 85,88% dos votos. O homem poderia deixar-se quieto e tornar a luta dos lesados inglória perante o "quero, mando e posso" do Governo Regional ... e o remanescente dos votantes poderiam deixá-lo à vontade às portas de novas eleições, ou para ganhar ou para sair por cima.
M uitos de nós sabemos como é difícil legalizar terrenos, aqueles normalmente de família quando chega a hora de repartir as heranças, sobretudo no caso das famílias numerosas e emigradas, com descendência, é algo quase que impossível e há muito advogado aldrabão a cuscar essas situações. Muitas famílias poderiam até melhorar a sua condição de vida com esses terrenos, explorando-os ou vendendo, mas a burocracia disfuncional da nossa Lei prefere-os com mato a pegar lume. Depois, vem o senhor Estado armado em moralista, e com mais Leis, que conseguem continuar a não legalizar terrenos mas a exigir a sua limpeza.
Este processo dos terrenos da Fajã da Ovelha é parido de uma longa tradição e escola de advogados do PSD Madeira que, durante décadas legalizavam terrenos por usucapião. Era o cúmulo da Lei! Os legítimos proprietários a ver esta forma de roubar que, nos dias de hoje, é mais uma palavra proibida na ditadura da Madeira dos senhores de colarinho branco, agora diz-se usurpar, furtar, qualquer dia é uma imparidade da P*** que os P**** !
Esta situação da Fajã da Ovelha gera uma situação medonha atendendo ao passado. Agora o quero, mando e posso da ditadura, consegue manipular parcelas de terreno para colocar a jeito, é mais um avanço da cadastral à medida, depois dos empregos e dos concursos que saem no JORAM.
Não quero violência, não sou apologista, nem vou incentivar, mas quero aqui provar aos senhores que se acham com poder e acima da lei, que os precedentes que abrem têm dois sentidos e um deles bate de frente neles. O povo anda com medo, mas se perder por não respeitar igualmente a Lei, o medo torna-se um linchamento. Quando os outros virem que não respeitar a Constituição e as leis, abusando do poder, é coisa com dias contados porque permite ao povo imitar, vamos ver em que situação ficam os meninos do poder que destroem o Estado de Direito.
Deveria haver uma auditoria imparcial a reflorestação, à empresa que refloresta, às trocas e doações de terrenos por supostos mecenas e do que recebem em troca, e ainda estas mexidas dos lotes de terreno com respectivos responsáveis que assinam e instruem os processos. Averiguar os interesses escondidos. Ir buscar aqueles que alugam terrenos para poder ir buscar apoios comunitários, num truque que deixa migalhas aos colaboracionistas donos dos terrenos e alguns nem sabem!
Deveria haver uma auditoria imparcial a reflorestação, à empresa que refloresta, às trocas e doações de terrenos por supostos mecenas e do que recebem em troca, e ainda estas mexidas dos lotes de terreno com respectivos responsáveis que assinam e instruem os processos. Averiguar os interesses escondidos. Ir buscar aqueles que alugam terrenos para poder ir buscar apoios comunitários, num truque que deixa migalhas aos colaboracionistas donos dos terrenos e alguns nem sabem!
Acabou o tempo de gozar na cara dos madeirenses. Obrigar a pôr o açaime não vai ser suficiente.
Em Estado de Calamidade permanente parece que a Lei é a favor do GR.
Enviado por Denúncia Anónima
Segunda-feira, 4 de Agosto de 2020 23:31
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