Correio da Madeira: pontos nos "is"



O CM tolera até perfis falsos, por maldade ou por esconderijo, desde que sejam portadores de bom debate e contraditório, algo que falta na região quando, cada vez mais, se uniformiza a informação pelos fait-divers ou qualquer coisa inócua e, algumas pessoas, encontram nessa narrativa a salvação para poder viver. Para nós, o contraditório é um aliciante e assenta nos propósitos da plataforma, debate e opinião. Odiamos ambientes de narrativa única com carneiros. Para isso estão os outros ... todos.

A RAM afunda-se a passos largos, quando uns não querem debater, nós queremos mostrar os erros sentidos na pele pela população. A arrogância dos maiores ou superiores afoga-se na realidade, só atenuada por doses cavalares de propaganda e anúncios a que quase ninguém dos "eles" chega. Quisemos (RAM) ser ilha inexpugnável, por razões políticas de manutenção de poder e de construção de uma economia dependente mas, está à vista que sem o exterior não somos nada, tudo pára. Até aqui, o poder e seus medos cortaram todo tipo de comunicação "real" na ilha, para que a mediocridade vegete e seja rainha, perante a exclusão e silêncio de grande parte do povo.

Precisamos mesmo de debate a sério mas não com os mesmos, sejam de partidos ou forças económicas que nos trouxeram aqui, que se querem manter e nos "matam" a cada dia. O povo não tem esperança, não vê horizonte e vive resignado a que algo de errado se vai passar. Gostamos da individualidade, da personalidade, do carácter, da ideia própria que depois forma uma sociedade e não de "deuses" locais que determinam como e quem pode "viver".

Até toleramos a linguagem vernacular nos Vossos textos, quando portadores de sentimento e sofrimento, quando é um desabafo. É um erro não permitir que gente sofrida e com muita razão desabafe, isso sente-se. O CM é uma válvula de escape, talvez a última, de verbalizar injustiças e mostrar os actos tresloucados ou de desespero. Muitos não o entendem como lugar para aprender e melhorar, sobretudo políticos com poder, tornam tudo política num entre "nós" e "eles". Os eles que participam e o "nós" que querem que feche. O poder pelo poder que não ouve ...

O que não toleramos, mas primeiro avisamos, é a instalação da baixaria, do caos premeditado do tipo Assembleia Municipal ou Parlamento Regional para que as pessoas ignorem a actividade política e seja um exclusivo. É tanto verdade que muitos governantes e políticos não concebem o CM fora da sua caixa. Onde os medíocres mais uma vez vão contra os interesses dos eleitores, instalando a lama e se sentem confortáveis. A plataforma do Correio da Madeira não vai tolerar essa forma de inutilizar e se, para cumprir seus propósitos, tiver que começar a expulsar vai fazê-lo. Fica o aviso mas, se é dos "nós" pode ficar descansado, se trouxer bom debate será um dos "nossos", bem acolhido, a contribuir para os propósitos. Não se ponha de parte a se consumir no ódio que lhe ensinaram a ter aos outros.

Não toleramos o insulto como argumento fácil sem conteúdo, o enxovalho de quem deseja mal ao próximo e encontra em qualquer imagem uma oportunidade para o acto doloso, para ferir, para obter uma vitoriazinha, que verbaliza a insuportável confusão de não querer perder nem a feijões, apesar da única coisa possível é reconhecer que o nível de jogo é superior aos "dotes". Pode ser muito inconveniente mas, o que sai no Correio da Madeira é sobretudo análise, não mentiras como querem fazer crer, tanto que é por essa razão que tem sucesso. E sim, algumas vezes veementemente porque a política na Madeira atingiu o limite, o ridículo, a indecência e a impunidade.

O Correio da Madeira continua aberto a todos, para originais com conteúdos que narram as nossas realidades, com a firme expectativa de que alguém acorde para a loucura que montou e a pobreza que se expande.

Por ventura, o grande problema do Correio da Madeira para alguns, é não saberem escrever e coordenar ideias mas, já tivemos situações em que percebemos a confusão e ajudamos, para cumprir o propósito do povo. Problema mesmo, é o Correio da Madeira se ter instalado na sociedade madeirense e cada vez mais recolhe apoios quando outros falham. Apesar da manipulação de alguns, diabolizando, o Correio da Madeira prossegue e quase que apostamos que, alguns que já estiveram em estado de graça mas, entretanto despachados, encontram o outro lado do Correio da Madeira que agora sim é bom. Nada como experimentar o fel e a exclusão.

Somos do povo e permitimos a expressão sem perseguições, a opinião numa democracia é bem vinda mas algo de errado se passa na Madeira, tomada por medíocres que, nem passam por testes de valor para assumir cargos nem passam pelo crivo da justiça, tantas vezes usada para queimar gente decente. 

A mesma táctica de sempre não será permitida e se, por acaso, surgir o histerismo pela única razão permitida a alguns para "ligarem" ao CM, ELEIÇÕES E PODER, tomaremos providências sobre a maldade que destrói qualquer debate que os coloca no lugar certo.

A única maldade da plataforma do Correio da Madeira é dar espaço à palavra sem medo. O anonimato obriga a ler os conteúdos quando é normal marginalizar, denegrir, depreciar e insultar pessoas sem nunca ouvir ou ler. Marginaliza-se por medo de perder o poder. Confunde-se e adultera-se a verdade e a honra pela narrativa do poder e do interesse.


Somos uma ilha diferente no meio de um regime mas, nós comunicamos.