Amantes e Traidores !



M uita gente, por mais ignorante ou distraídos que sejam, de certeza que já se apercebeu que quem faz mais oposição nesta terra não são os partidos políticos mas sim gente anónima que nas redes sociais despejam com raiva o que lhes vai na alma.

Claro que todos nós já percebemos que os inúmeros anónimos fazem alguma mossa mas não ganham eleições. Na democracia, para ganhar eleições é preciso ter método, ser organizado e ter meios para financiar as campanhas. E pelo pouco que se advinha, esse dinheiro vem das empresas que financiam os partidos do sistema, ou seja, estamos perante a famosa partidocracia que Alberto João Jardim tanto criticou mas mais usou.

E a partidocracia vai ganhar sempre?

Não. Neste cenário de descontentamento popular começam a surgir os pequenos partidos anti sistema, como a JPP na Madeira e o CHEGA em Portugal, e com a crise económica que se advinha para os próximos meses, estes partidos tendem a crescer exponencialmente. 

A JPP sabe fazer oposição mas peca por ser um partido regional e estar confinado maioritariamente ao seu concelho, ou seja, falta-lhes ambição e pessoas para crescer na Madeira.

O CHEGA tem dimensão nacional o que faz dele um sério candidato a desestabilizar o sistema. Creio que a maioria dos simpatizantes do CHEGA não são de extrema-direita mas sim simples pessoas que se revêm nas convicções de um partido que se afirma mais anti-sistema do que de extrema-direita. 

As últimas sondagens indicam que o CHEGA ultrapassou o BE, que é o partido mais estável da extrema-esquerda, e isso começou a preocupar os partidos do sistema, e por isso não é por acaso que começaram surgir campanhas de difamação organizadas contra o CHEGA. Meus amigos, acham que os partidos do sistema estão preocupados com o xenofobismo e com o racismo? Não! Eles estão preocupados é com os votos.

E antes que alguém me acuse de estar a fazer campanha pelo CHEGA, e para que fique claro, não sou, nem militante, nem simpatizante do CHEGA, mas como cidadão julgo que antes de condenar o CHEGA convinha perceber de onde é que vem o apoio popular do mesmo. 

O apoio popular vem inadvertidamente dos MEDIA, que noticiam na TV os assaltos, os roubos, a violência, e a corrupção, que fazem de Portugal um país refém de minorias éticas, fazendo dos negros assassinos, dos polícias vitimas e dos ciganos vigaristas.

Para o povo da Madeira tem de haver culpados da crise e o COVID não conta. E para todos nós, os primeiros culpados são os políticos corruptos do sistema que se vendem a quem dá mais, são os empregos públicos dourados dos militantes do PSD, são os miúdos que vandalizam e que batem na polícia, depois os miras porque até são financiados para roubar os nossos empregos, e no fim os malandros do subsídio de Reinserção Social que são pagos para não fazer nada.

E isto - e se já todos perceberam - não tem nada a ver com o CHEGA, e com a extrema-direita, mas sim com questões sociais e miséria com conta já com a classe média.

Mas, o problema da popularidade do CHEGA é trair o seu eleitorado anti-sistema e viabilizar um outro governo PSD na Madeira em 2023. Miguel Albuquerque já se apercebeu disso, mas parece que o Partido Socialista ainda não percebeu nada do que está a acontecer!

Enviado por Denúncia Anónima
Terça-feira, 18 de Agosto de 2020 12:06
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