"Papel da Retrete"



A sétima arte deu-nos um filme assim meio para totós, Demolition Man (1993), com Sylvester Stallone, Wesley Snipes e a Sandra Bullock, que relata um mundo que atingiu um estado purista, quase infantil, e que fica à mercê de dois seres violentos, ao qual o mau (Snipes) ainda adiciona a sua pandilha, depois de "descongelados", e que criam o caos no purismo lerdo.

Alguns jornais na Madeira atingiram esse estado infantil de delicadeza para com os poderes estabelecidos, porque é muito importante estar de pinças perante o poder que financia. Talvez seja provocador mas, vejo o CM do tipo Stallone, e sem os "puristas" perceberem, está-se a tornar num caso de lucidez que desestabiliza a paz podre, recontando as coisas como são.

E porque digo isto? Vamos a factos ...

Na mesma edição, a de hoje do JM, o comandante do Lobo Marinho diz ter um serviço dos melhores do mundo, esse que não faz processamento de bagagens e dessa forma prejudica a segurança. Permite o caos, sem o distanciamento e protecção por conta do corona vírus, superando a lotação estabelecida e que, na mesma edição, é acusado de "custo escandaloso" e vai a debate hoje, no Porto Santo. O belo serviço é executado na atravancada Pontinha que insiste em não investir e remodelar. Elogios sem ninguém que fiscalize.

"Marcelo promete promover diálogo" mas, foi incapaz de dizer a Albuquerque e aos seus apaziguados para se domesticarem, se tornarem gente, acabarem com o caciquismo e o insulto como base fundamental numa educação que facilita a comunicação. Quis ser "porreiro pá"? Albuquerque faz-se de vítima e "exige fim a atitude inqualificável". Na mesma edição do JM, a de hoje, Rui Coelho volta ao ataque contra o Presidente dos Afectos. Desculpem mas não são gente para estar na política nobre. Lamentam-se, vitimizam-se, são a principal razão do isolamento da Madeira e quando é para restabelecer volta à única política que conhecem, a da retrete.


Enquanto isto, enquanto todos se consomem em auto-elogios (e perseguições a quem não elogia), o Presidente da Câmara do Funchal escreve uma carta a Boris Johnson com os argumentos da Madeira como destino seguro. Tão fácil. Veremos os resultados e qual a chacina que o PSD vai aplicar para inquinar este brilho da política regional. Talvez ridicularizando como é hábito.

O JM diz que Marcelo queria ter o sistema de triagem e testes do Aeroporto da Madeira Covid-19 no continente mas, esquece-se que, tal como um país não pode se pode enfiar dentro na carapaça como a tartaruga, táctica da Madeira, este sistema não resulta em grande aeroportos. Basta ver o que sucede com a simples observação dos documentos dos passageiros que não são do Espaço Schengen em Lisboa.

Mas tudo prossegue num purismo anedótico do Demolition Man (1993), "Papel das IPSS aplaudido pelo Presidente Marcelo". Se estamos a falar da sua verdadeira natureza, estamos de acordo, agora, como isto vai na Madeira, é novamente a política a se enfiar numa área que vai estragar tudo absorvendo meios para financiar a política. Não deveria ser politizada por caça ao votos. É nojento! Marcelo sabe disto? Leia CM! O povo diz-lhe, nas selfies não dá tempo.

Num acto que só está ao alcance de um "grande" governo regional, soubemos que 18 mil alunos pelo Governo e outros 11 mil pelas câmaras vão ser apoiados com livros, avaliados em 2,5 milhões de Euros. De novo o assistencialismo à pobreza para que esta fique agradecida. Ninguém pergunta porque ao fim de 35 de apoios da UE estamos pobrezinhos? Como diziam há dias, dão o chouriço para ficar com o porco. Melhorem os vencimentos e que cada um destine a sua vida. Deixem-se de ser ardilosos seus dependentes da política nojenta.

O fogo da passagem de ano está de novo na berlinda por 1.1 milhões de euros, espero que comprem fogo de artifício e não fumarada como no passado. Parecia prenuncio deste miserável 2020. É que o fogo tem mesmo que brilhar porque navios de cruzeiro está reles.

Enviado por Denúncia Anónima
Segunda-feira, 6 de Julho de 2020 05.47
Todos os elementos enviados pelo autor.