O empresário do COVID



empresário do regime mais brilhante da Madeira, e que ficou famoso por ter sido preso e de 15 dias depois ter sido solto por causa da pandemia do COVID-19, está a ser novamente procurado pela polícia.

O empresário foi outra vez condenado a 4 anos de prisão efetiva e por isso terá de voltar para a sua cela na Cancela, mas já se diz a gozar, que a esperada 2ª vaga do COVID-19 vai liberta-lo outra vez.

Mas como a Madeira é grande, a Polícia não consegue encontra-lo, mas sabe-se que ele encontra-se em parte incerta a dar umas festas.

Luís Camacho nasceu em Lisboa, e com a morte do avô, o seu pai assumiu-se como o maior acionista de Camachos - Comercio a Retalho que na altura detinha a Maison Blanche, um ícone do comércio no Funchal, que era conhecida por vender quase tudo. Depois do curso de Gestão da Lusíada, vem estagiar no Timesharing do Grupo Pestana mas, em pouco tempo é posto a andar.

Com a força do pai, toma de assalto a Maison Blanche e afasta compulsivamente os outros sócios para poucos anos depois vender o espaço da Rua do Aljube à Zara, o que para muitos  foi o principio do fim.

A experiência multimarca do pronto-a-vestir da Maison Blanche leva-o a outros projetos na área do Franchising com a Massimo Dutti, Mango, Alain Manoukian, Undercolors of Benetton, United Colors of Benetton, Timberland, Jézéquel e Wesley. Além das inúmeras lojas, e através do seu pai Ricardo Camacho, o empresário foi também acionista da Madibel e ainda acionista da famosa SLN - Sociedade Lusa de Negócios, proprietária do Banco Português de Negócios.

No meio dos Franchisings, cria a sua própria marca denominada Destroyed que se vem a rotular como o seu primeiro fracasso. E sem nunca aprender nada com os fracassos, e de fracasso em fracasso, o empresário aposta teimosamente em lojas de Centro Comerciais descapitalizando as suas lojas de rua.

Como uma desgraça nunca vem só, o empresário aposta no Brasil e abre várias lojas Mango nas terras de Vera Cruz que, se revelaram em mais um rotundo fracasso, perdendo mais de 2 milhões de euros e deixando uma data de dívidas e processos que, ainda decorrem na justiça brasileira.

E se o comércio já era uma dor de cabeça, decide entrar no ramo da hotelaria e compra o Madeira Regency Club na Rua Carvalho Araújo. Mais tarde, e com a ajuda do seu tio Eng. Tomás dos Santos, que era proprietário do terreno, e do seu amigo do BES João Alexandre Silva, consegue um avultado empréstimo para construir o seu primeiro hotel de 5 estrelas na Madeira que se denominará Madeira Regency Palace. E do Madeira Regency Palace, ao Lisboa Regency Chiado foi um pequeno passo, que prosseguiu com o Madeira Regency Cliff, este já em parceria com o empresário Duarte Correia.

E, sempre com o dinheiro dos bancos, inicia-se nos negócios de bares com a exploração do Golden Gate, do Beriligths e do famoso Balão Panorâmico na Av. do Mar.

A fama de ser uma pessoa honesta e cumpridora era tal que o Governo Regional concessionou-lhe a Quinta Jardins do Imperador, num contrato que ele nunca honrou e que se arrastou durante anos em processos judiciais.

Entretanto o seu crescimento como empresário não passou despercebido e como recompensa foi eleito vice-presidente da AJEM- Associação de Jovens Empresários da Madeira, dirigida por Luís Miguel Sousa.

Entre imensas dividas aos Bancos, à Segurança Social e à Autoridade Tributária, veio-se a constatar que afinal até o seu iate de luxo, “Stress Release”, de 600 mil euros (onde passeava os amigos) foi adquirido por um leasing ao BPN que nunca pagou e, na sequência do incumprimento, o iate foi estranhamente comprado pelo seu amigo Duarte Correia da TUI por metade do valor.

Com a morte do seu tio, Tomás dos Santos, esperava receber uma choruda herança que lhe permitiria pagar as dívidas, e ficar com algum, mas segundo consta alguém muito mais esperto que ele, adiantou-se-lhe e passou-lhe a perna.

O empresário era conhecido pela boa vida, pelos copos e pelas mulheres dos outros, e segundo alguns amigos, torrava mais de 100 mil euros por mês em gastos pessoais e festas.

Dez anos depois, e agora no meio de dívidas e de processos judiciais, vai ficar na história como alguém que destruiu um império e que mandou para o desemprego mais de 1000 pessoas.

Afinal, o empresário que era conhecido pelos amigos dos copos por ter um património avaliado em mais de 100 milhões de euros, era devedor de milhões a vários Bancos e ao Estado Português.

Enviado por Denúncia Anónima
Terça-feira, 28 de Julho de 2020 18:05
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