Não produzimos, consumimos o futuro, vamos em 2100, Odisseia dos Palhaços.
V ou ser breve, espero, porque não vou mencionar nomes e explorar, para mim conta só o modelo de pensamento e funcionamento. Os políticos que se tornam líderes não gostam de pessoas que questionem as suas acções, sobretudo na Madeira, fruto de décadas com um líder providencial e inquestionável. Isso vê-se no medo das pessoas. Medo que permite a vigência e continuação de um regime que rouba descaradamente.
O líder de referência, que mesmo depois de bater com as botas terá um mausoléu fruto da deturpação da verdade, durou tanto que, para além de desperdiçar os valores que despontavam, para manter sempre os mesmos, reduziu a governação ao objectivo de ganhar eleições. Como ganhava, os métodos aqui davam pano para mangas, todos se acostumaram a abanar a cabeça para obter um naco, um usufruto desse poder.
A vida foi passando pelas pessoas e estas envelhecendo mas, sempre os mesmos a rodar, os inquestionáveis das famílias de poder, o que ao fim de décadas criou os DDT's inimigos da Madeira e zeladores da sua conta bancária que, tendo enriquecido no assistencialismo dos seus negócios e na subsidiação, viciaram-se num mercado comunista onde as forças de produção do poder foram delegadas em alguns de confiança, membros do partido e subordinados ao já "politburro". Os melhores negócios deixavam dizimo para a ostentação de uns, vida secreta de outros ou para a vida do partido, órgão encarregue de ganhar eleições e sustentado pela máquina do poder com pessoas e dinheiro.
Como em equipa que ganha não se mexe, a ideia de vitória trouxe outra ideia, a de "deus menor", aos olhos dos obtusos com palas ... maior, que acerta sempre (o tal do permanente e inquestionável acerto) mas, alheio a qualquer comparação exterior possível e na sonegação de informação vital. Por esta razão, com a "polícia política" a actuar sobre quem deitava um olhar fora da alegoria da caverna e a necessidade básica das pessoas, montou-se e perdurou o regime comunista da Madeira com laivos de democracia.
Quando os anos eram muitos sobre o sistema, os predadores mais novos ousaram tomar conta da matilha, nesse dia argumentaram com tudo aquilo que não viram durante décadas mas o povo, em vez de se revoltar com a pobreza, dívida e mentira, quis outro líder providencial que não mudasse tudo aquilo a que estavam acostumados. O madeirense tem perfil de povo de ditadura, gosta de pobreza porque pode vir pior, talvez a miséria, não consegue olhar dali para cima enquadrado na Europa ... que não é África. Foi então que saímos de um regime rabugento e cada vez mais autoritário para outro de menor categoria, imbecil e incompetente, usando os mesmos métodos de décadas depois de conhecer a democracia que os pode retirar do poder.
O que se sabe é que o poder continua a premiar quem perde porque abana a cabeça, a infiltrar os idiotas que só têm esta solução de vida, a zelar pelos vazios que sabem fazer eco da posição oficial mas, se expostos a desafios, ficam atarantados. Estamos num momento desses. Não brilham os melhores porque não existem.
Neste momento de crise que se tornará de profunda crise, miséria comparável ao que os nossos antigos contavam na Madeira dita Velha, contamos com um bando de idiotas, toneladas deles a controlar tudo o que mexe e a justificar a incompetência porque, naturalmente, os melhores fugiram pelo "Muro de Berlim" em busca da satisfação de valorizar a sua vida para toda a esperança que ela acarreta, enquanto novos. Por esta razão, ideias, novas e gente nova, desaparecem da Madeira, e temos sempre os mesmos que acham que ainda conseguem ficar mais tempo porque a ilha é deles. Ninguém vê como a Madeira vai morrendo demográfica, económica, social e intelectualmente.
Incrivelmente as pessoas sentem-se livres e num cantinho do céu, numa ilha sem transportes e comunicações de jeito, sempre os mesmos a mandar. Em eleições acenam com o papão do comunismo quando vivem num comunismo singular na Madeira Velhíssima. Caduca, insolente, pedante, viciada, corrupta ...
Paz à sua alma, que Deus lhe dê a vida eterna ... mas por favor sem poder que já ninguém aguenta. Já vamos na reprodução da terceira geração da má semente.
Enviado por Denúncia Anónima
Terça-feira, 28 de Julho de 2020 09:24
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