Mais um tacho inútil, prémio de guerra ou candidatura.



A Empresa de Electricidade da Madeira volta a ser um instrumento político do PSD enquanto governo na Madeira. Tudo se confunde e não quero imaginar o verdadeiro estado da região quando se souber.

Há uns meses atrás, Roberto Silva ganhou um tacho no Governo Regional e, olhando para a descrição do JORAM, sabemos que nada vai acrescentar ao Governo, é simplesmente um meio de subsistência para poder fazer política para o Porto Santo. Finalmente, depois de meses a tentar se promover e ganhar notoriedade, irá se apresentar como candidato pelo PSD à autarquia portossantense.

Há uns tempos que Jocelino Velosa aguardava a sua oportunidade, arrastava-se em eventos, tal como a Tomásia Alves e a Rita Andrade, a ser lembrada pelo DN em primeira página. Jocelino bem rodava em jantares e surge na EEM, foi um brinde de despojado de guerra ou fará equipa na candidatura de Roberto Silva? O PSD tem premiado candidatos porque parece que só com "adubo" para aceitam candidaturas. Mais um só para ganhar dinheiro? Em suaves prestações parece que é só mais um mas em 4 décadas é uma mossa monumental. Já cansa o tachismo de gente inútil para o PSD fazer política, normalmente suja de concorrência desleal ... para não chamar de trapaça. É só perceber o tachismo o que significa na falta de alternância na região. Assim ninguém vota livre, com o seu interesse e família atrás. É a tal máfia no bom sentido de empregados da política.

Vemos que a utilidade desta gente é tão efémera que ganhamos logo a certeza de que são meros peões num Governo porque, efectivamente, mandam meia dúzia que até podem não ser do Governo. O Porto Santo com 5000 habitantes precisa agora de um coordenador, porque não podem exigir os outros concelhos também o seu? Será que é isso que vem a caminho? Alguém pariu mais uma ideia para empregar mais gente do PSD?

Porque não voltou Jocelino Velosa para o Aeroporto Porto Santo? Porque ardilosamente há um erro de casting e a esposa pode perder o cargo que lá tem se voltasse? Portanto, a política não só arranja tacho a gente inútil como cria situações de incompatibilidade e condicionamentos que depois somam à pouca ou nenhuma valia dos currículos.

O regime vive sobre si e alimenta-se, nada de novo dia após dia. Não é difícil de perceber que a este ritmo o PSD é um partido sem bandeiras nem desígnios, convencido que alimentar os seus dá vitórias eleitorais. Sob o ponto de vista das famílias à volta do gamelão é fantástico, em quarenta anos já há netos do regime a exigir lugar na ditadura monárquica. Para o madeirense de qualidade e verticalidade, que neste sistema nunca sonhará fazer vida, é razão para emigrar

Enviado por Denúncia Anónima
Sexta-feira, 10 de Julho de 2020 09:51
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