Entregues à bicharada



A Madeira está mal servida de políticos, normalmente nada fizeram ou conquistaram na vida privada mas, vêm para a protecção pública onde se pode ser incompetente e nada de errado acontece na vida, a não ser receberem um ordenado que não merecem.

Qual é a avaliação a que se submete um titular de cargo público eleito? Fazer campanha eleitoral e ser votado? E as listas após a notoriedade do cabeça de lista (o que não significa competência), vem recheada do quê às escondidas? Os lugares das elites, dos submarinos do poder económico, da solução de vida para um filho ou filha de uma família de poder ou alguém que se "compra"? E depois disto os concursos são totalmente manipulados? Não há pessoal de carreira para segurar o barco? Onde anda a competência para gerir a causa, coisa e dinheiro público? Assim nasce o tachismo e as tristes cenas, toda uma elite política que se pavoneia bem da vida sem mérito, enquanto os outros sofrem na pele os seus erros e observam a cleptocracia. As incapacidades geram nas vidas condicionadas, muitas vezes ... para sempre.

Por esta inutilidade vemos políticos, governantes ou líderes da oposição, nas garras dos que constroem a pobreza todos os dias na Madeira. Os DDT's. Os que foram protegidos e que levaram o privilégio da escolha e da decisão. Cresceram tanto ... os mesmos, a riqueza regional, muita vinda da Europa, caiu nas contas bancárias de poucos. A nossa sociedade não cresceu a nível social, na independência financeira, na capacidade de decidir livremente a sua vida e de se manifestar contra sem receios. Os que se posicionam para condicionar, encaminhar os apoios e negócios para as suas máfias têm o poder total.

Estes governantes entregam-se porque são incompetentes. Não têm carácter, vendem-se, e não têm qualquer ideia de serviço público. Possuem um ego enorme que o satisfazem diariamente através do aparecimento nos jornais com qualquer coisinha.

Tudo isto esteve errado e comprovamos pelos resultados. O Covid mostrou que somos minúsculos e sem força real para além dos berros tresloucados de aflição ou dos gritos do Ipiranga. O ruído distrai, a realidade é a pobreza, o Governo e a Assembleia Regional não tratam do que nos interessa.

A Madeira será cada vez mais terra de emigração porque o dinheiro da União Europeia é para as máfias e a política perdeu sentido de serviço público. A Madeira está a morrer de doença prolongada há muito tempo, as crises sucedem-se e ninguém constrói vida de migalhas.

Rui Barreto e José Manuel Rodrigues estão a ser cobrados pelo Grupo Sousa e famílias associadas, ainda não parámos de ver como mentiram sobre a coligação que "não" estava selada e de como estavam ajoelhados ao Grupo Sousa. Outra vez os mesmos, depois de Paulo Cafôfo. A oposição que pode fazer a alternância é da mesma farinha do poder. É por isso que os madeirenses se encontram abandonados à sua sorte com políticos vendidos. Não preparem um congresso, guardem dinheiro para o enterro, ninguém está com o CDS, nem seu parceiro de coligação.

Entretanto, a mãe é de quase todos mas agora do CDS, o filho é do PS, a cabeça do polvo do PSD. Quando um ganha puxa os outros. Qualquer resultado eleitoral serve, no sábado de reflexão já festejam a vitória.

Enviado por Denúncia Anónima
Quinta-feira, 23 de Julho de 2020 06:24
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