C ara Madeira, sou um cubano, de 37 anos, casado, pai de duas filhas. Quero desconfinar e ao que parece, dentro do país, esta é a zona que melhor se comportou na luta ao Covid-19, se tudo o que dizem é verdade e independentemente de como combateram.
À partida sou um infractor, um doente, uma ameaça porque venho de fora para uma ilha esterilizada. Fui me informar da hipótese de ir à Madeira e acontece que, com as regras que impõem, afinal vocês não vão abrir ao turismo.
Primeiro fui ao médico para me informar sobre como fazer os testes previamente, porque quero ir de férias e não me meter noutro buraco, mesmo que seja um hotel. Quero vaguear e conhecer a ilha e não gastar parte da viagem em quarentena. Foi assim que as revelações começaram.
Aqui, o médico de família não passa a receita para fazer os testes se não tiver sintomas, a prevenção não é elegível para obter comparticipação, resta-te ir ao privado que, no mínimo, custa 120€ por pessoa cada teste de Covid-19.
Dois adultos e duas crianças, todos pagam o mesmo, são 480€ sobre a viagem. É evidente que arrefeci mas mais ainda, tive outra ideia tola, vamos e o teste fica por conta da Madeira à chegada. As miúdas perguntaram: - papa como é o teste? Percebi que, dando a resposta, a minha ideia estava condenada.
Estive a averiguar e a Madeira investiu em testes PCR que, traduzido por "miúdas", significa zaragatoas! Essas bichas. É uma violência enfiar aquele pau pelas narinas das crianças. Confesso que nem os adultos gostam, é o suficiente para não ir. As miúdas nunca foram à Madeira mas tenho a certeza absoluta que, se for essa a sua primeira experiência, a Madeira estará riscada do mapa para o resto da vida. Teste de sangue, tolerava-se.
Sou a favor dos testes, averiguei outros destinos, concluí que me decido pela Comporta, é mais "comportável" e dá menos chatices. Mas deixo a minha experiência para saberem que vão ficar às moscas.
À partida sou um infractor, um doente, uma ameaça porque venho de fora para uma ilha esterilizada. Fui me informar da hipótese de ir à Madeira e acontece que, com as regras que impõem, afinal vocês não vão abrir ao turismo.
Primeiro fui ao médico para me informar sobre como fazer os testes previamente, porque quero ir de férias e não me meter noutro buraco, mesmo que seja um hotel. Quero vaguear e conhecer a ilha e não gastar parte da viagem em quarentena. Foi assim que as revelações começaram.
Aqui, o médico de família não passa a receita para fazer os testes se não tiver sintomas, a prevenção não é elegível para obter comparticipação, resta-te ir ao privado que, no mínimo, custa 120€ por pessoa cada teste de Covid-19.
Dois adultos e duas crianças, todos pagam o mesmo, são 480€ sobre a viagem. É evidente que arrefeci mas mais ainda, tive outra ideia tola, vamos e o teste fica por conta da Madeira à chegada. As miúdas perguntaram: - papa como é o teste? Percebi que, dando a resposta, a minha ideia estava condenada.
Estive a averiguar e a Madeira investiu em testes PCR que, traduzido por "miúdas", significa zaragatoas! Essas bichas. É uma violência enfiar aquele pau pelas narinas das crianças. Confesso que nem os adultos gostam, é o suficiente para não ir. As miúdas nunca foram à Madeira mas tenho a certeza absoluta que, se for essa a sua primeira experiência, a Madeira estará riscada do mapa para o resto da vida. Teste de sangue, tolerava-se.
Sou a favor dos testes, averiguei outros destinos, concluí que me decido pela Comporta, é mais "comportável" e dá menos chatices. Mas deixo a minha experiência para saberem que vão ficar às moscas.
Enviado por Denúncia Anónima
Segunda-feira, 15 de Junho de 2020 14:19
Todos os elementos enviados pelo autor. Ilustração CM.
