Boa noite,
T em sido recorrente a banca portuguesa tirar o tapete aos empresários nas alturas de crise. Aquando do default do país, meses antes, os empresários começaram a notar que tendo as contas em ordem e bons rácios que, tanto a banca como os seguros de crédito, estavam a cortar sem qualquer explicação, muitos instrumentos de conta corrente e seguros de crédito com fornecedores.
Algum tempo depois, já se percebia que o país ia cair e os empresários começaram a topar que a banca estava a acelerar o processo ao inviabilizar negócios. Teve influência nas empresas mas também na arrecadação de impostos pelo Estado. A banca em vez de dizer presente ... desertou.
Com o default, ficou claro que a banca resolveu prévia e unilateralmente muitos contratos para que não tivesse crédito mal parado na prevista conjuntura do país. Ora, um contrato é um contrato e requer a concordância de duas partes mas, sabemos que em relação à banca esta manipula as regras a bel-prazer, pagamos os custos todos; temos que dar garantias, muitas vezes pessoais; se queremos negociar, por norma dão mais tempo para assim baixar o valor mas levam mais juros, etc. É o seu negócio. Terminar contratos à bruta, no salve-se quem puder, mostrou a sua natureza corrupta.
A prepotência, na relação com os seus clientes empresariais, resultou na descoberta da banca crápula e nojenta que tivemos, armada em DDTs, que controlavam políticos, aldrabavam papéis, lavaram dinheiro, forjaram documentos, desviaram fundos, perdoava a alguns e incrementavam a noutros, fugia a impostos, e seus administradores enriqueciam na podridão, sem pudor em destruir o país.
Roubaram dinheiro da poupança dos portugueses com produtos tóxicos ou inexistentes para deitar mão a liquidez, o que destruiu ainda mais vidas.
A banca caiu e o Governo achou que era pior não ajudá-los. Assim, por dois governos, um de direita e outro de esquerda mas sempre com todos os portugueses, numa atitude inversa à da banca, participamos na salvação milionária da banca. Sempre numa atitude sorvedoura, vimos bancos com imparidades e maus resultados mas com os seus administradores sempre a receber prémios. Vimos o banco do estado a aumentar o custo dos seus serviços e a castigar quem tivesse pouco dinheiro na conta, pobres e reformados. Vimos muita coisa, de vomitos.
Estamos na crise do Covid-19 e, mais uma vez, a banca não joga limpo, o Estado entregou dinheiro, eles retiveram e não ajudaram as empresas. Hoje, António Costa informou que o banco de fomento vai avançar, sintoma de se sentir tão traído como qualquer pessoa ou empresa. Finalmente!
A banca não se emenda e neste novo normal venho sugerir que comecemos a retirar a importância da banca para investir em que nos ajuda: o Estado. Num novo tempo vamos mudar o que está errado e que o Covid-19 salientou. Vamos todos começar o nosso dinheiro das poupanças da banca e a investir no Estado através dos Títulos do Tesouro ou em Certificados de Aforro. Ajudamos o país, o dinheiro rende mais e o investimento é seguro. Se não gostarmos dos "Administradores" votamos noutro partido. Acabamos de vez com esta classe de Administradores parasitas sempre prontos a apunhalar o país.
Certificados do Tesouro
A subscrição de certificados do Tesouro encontra-se suspensa desde 1 de setembro de 2012, nos termos da Instrução n.º 2-A/2012 de 30 agosto
O resgate de certificados do Tesouro pode ser efetuado diretamente nos balcões das entidades para o efeito contratadas pelo IGCP, E.P.E, os CTT (ver Postos de Atendimento On-line), assim como através da Internet por acesso ao AforroNet, no caso de já ser aderente a este serviço disponibilizado pelo IGCP, E.P.E. (consultar Instrução n.º 1/2020)
Os Certificados do Tesouro criados pela RCM nº 40/2010, de 11 de junho (DR 1ª série n.º 112/2010, de 11 de junho) e suspensa a sua subscrição com a publicação da Instrução n.º 2-A/2012 de 30 de agosto (D.R. n.º 169, 2,º Suplemento, II Série de 31 de Agosto)
Subscrição e Valores
Prazo e Juros
Titularidade
Fiscalidade
Garantia de Capital
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Enviado por Denúncia Anónima
Quinta-feira, 4 de Junho de 2020 22:37
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