S ousa para vender esse ativo está convencido que nenhum político o vai assaltar. Não sei como é possível acreditar em semelhante barbaridade. Seria abstruso acreditar que o Sousa confia nas Leis e nos Tribunais da Região. Ainda mais abstruso seria pensar que um qualquer combate está definido à partida, sem ter todos os envolvidos na mão.
A única justificação coerente que imagino é que Sousa pensa que necessitará de dinheiro a curto ou a médio prazo. Para quê? Só existem três alternativas: pagar dividas, ter liquidez ou uma grande aquisição (a AFAVIAS, em que a primeira manobra é descapitalizar a empresa e os donos).
A segunda é fazer crer a mercado que os donos e a empresa estão insolventes, para no fim comprar a empresa por um valor bem abaixo do valor de mercado. Ser dono de metade de algo, é bem melhor do que ser o único dono de nada).
A segunda é fazer crer a mercado que os donos e a empresa estão insolventes, para no fim comprar a empresa por um valor bem abaixo do valor de mercado. Ser dono de metade de algo, é bem melhor do que ser o único dono de nada).
Avelino já tem o JM. Para quê comprar o DN numa altura em que a informação é partilhada nas redes sociais? Todos sabemos que os meios de comunicação social tradicionais (jornais, rádios, TV’s) são deficitários e continuarão a sê-lo. Imagino três hipóteses:
- Controlar a comunicação social. Logo, Avelino é testa de ferro de políticos.
- Mostrar pujança financeira, o que significa que na realidade está muito fraco (Lembre-se da novo diretor da AFAVIAS - Link da Notícia).
- Ambas as hipóteses.
Alguns dirão que os DDT’s mandam nos políticos. Não acredito. Luís Miguel talvez seja dono do seu nariz, mas não acredito que Avelino o seja.
Demonstro: existem várias situações públicas em que políticos de topo podem ter cometido crimes (falsificação, sequestro,…). Se algum destes senhores fosse dono dos políticos, como essas situações não os envolvem, teriam movimentado mundos e fundos para que o processo não fosse arquivado, para em seguida fazer com que andasse devagarinho (mesmo que tivessem, por trás, de apoiar o denunciante). Com isso, teria a cabeça desses políticos sistematicamente na “guilhotina”, com eles a segurar a corda que a ativa. O custo de uma iniciativa desta é bastante inferior à manutenção de um jornal, e sua eficácia sobre o controlo sobre os políticos é bastante superior. As redes sociais fariam o trabalho dos jornais através do acesso a informação privilegiada que os DDT’s controlariam.
Os negócios continuariam como habitual, mas os políticos não teriam qualquer poder de negociação perante os DDT’s. Se calhar os DDT’s já viram alguma empresa de construção civil de “sucesso” sucumbir devido às cada vez maiores exigências de políticos corruptos… mesmo que essa empresa negociasse rocha.
Enviado por Denúncia Anónima
Quinta-feira, 25 de Junho de 2020 10:45
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