Ou estamos muito pobres ou temos muita política, ambos são péssimos



N o dia em que o Diário de Notícias publica uma lista de entidades com o estatuto de fundação, IPSS, etc, normalmente não lucrativas mas com o objectivo de angariar bens ou dinheiro para fazer face à pobreza que cresce na Madeira (ainda aqui vamos, veremos a crise económica oriunda da pandemia do Covid-19) assiste-se a um lavar de roupa suja na nossa assembleia.

Cão que ladra não morde e parece-me que o poder tenta criar uma cortina de fumo, promovendo distracções, para que o povo não olhe para a realidade. Quando acabamos de receber 500 e não 300 milhões de aprovação, o tom de ataque ao Governo Central prossegue, não se debatendo o que anda o Governo regional a fazer. Se ontem ninguém sabia o paradeiro das pedras, hoje ninguém sabe quem fez pobres. Foi a política regional que decidiu onde aplicar muito dinheiro, normalmente em obras e não na elevação do padrão social e económico do povo da Madeira.

É muito pobre:



O que sinceramente irrita é que, depois de fazer pobres, o PSD faz política, "comprando" o silêncio de muita gente que deveria estar a denunciar a crescente pobreza. Trocaram o objectivo de materializar o dever moral de solidariedade e de justiça entre os indivíduos, com a condição de não serem administradas pelo Estado, governos nacional/ regional ou por um corpo autárquico, por um silêncio manso e não reivindicativo que obrigue o poder a não fazer pobres em vez de coitá-los.

É nojento encapotar Casas do Povo como IPSS para assim receberem dinheiro para o silenciamento e condução política dos necessitados.

Portanto, o PSD compra silêncios dos organismos e coloca os seus em novas sedes partidárias chamadas Casas do Povo mas, as restantes estão instrumentalizadas por dependência de verbas. A política chegou à pobreza porque a política sabe que a provocou e, a única maneira de silenciar é estar por perto a controlar, a gerar a pobreza envergonhada, agradecida e controlada.

Salvos casos honrados e casos conhecedores dos desejos do poder mas que sabem "jogar", a pobreza provocada pela política não deveria ser a conduzida pela política, é por lei, mas na Madeira tudo é diferente.

Nesta tarde, o vice-presidente do Governo Regional desta Autonomia do orgulhosamente sós, onde ninguém mete (em bom madeirense) o bedelho, foi capaz de proferir "Costa de querer matar os madeirenses à fome e roubar os seus impostos" . É que de Lisboa, Costa ou Marcelo, não entram no jogo mas, que resposta contundente sobre a realidade regional não merecia Pedro Calado?

O caos é desejado por quem está seguro da vida:

Link #1 * Link #2 * Link #3

O PSD-M matou-nos com o PAEF, o IRS, o encarecimento de produtos pelos fretes marítimos, o encarecimento das tarifas aéreas, redução das opções de transporte (ferry), tem dívida por todos os lados, comum e escondida, favorece sempre os mesmos e não a sociedade madeirense, não há oportunidades para todos, os rendimentos são baixos. A verborreia acaba muito mal para os mesmos de sempre, os fracos. Se estes políticos sofressem as consequências esta linguagem não estaria presente na ALR. O PSD-M faz de propósito para que todos se desinteressem e o pobre, sem mais remédio, fica nas suas mãos. Isso consegue-se com o caos, quanto pior ... melhor.

Enviado por Denúncia Anónima
Quinta-feira, 4 de Junho de 2020 17:35
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