O particular e o privado na ilha dos funcionários públicos



O s nossos queridos funcionários públicos continuam confinados. Não desconfiaram e se ninguém lhes puxar as orelhas, vão continuar hibernados. Para ser atendido nos serviços do governo regional continua a ser é preciso agendar por telefone.

Não há ninguém que consiga colocar esta gente a trabalhar!!!!!! E quando estão a trabalhar a hora …mas é que é mesmo 1 hora ... a do café é sagrada, mais uma hora, para alguns, 1H30 para almoçar. Mesmo que  tenham uma fila de pessoas à espera vão aos grupinhos, sempre sem pressa. O contribuinte que lhes paga o salário, espera…. Depois dizem, “volte mais tarde”. “Precisa de entregar este papel.”

“Falta este documento”. “O senhor doutor; a senhora doutora não pode atender agora.” “Volte outro dia.” “Está ao telefone.” “Está em reunião.” “Está a trabalhar fora.” São todos doutores e doutoras, e quando não os chamam de Dr … ficam ofendidos.

O objetivo do Dr. é humilhar, rebaixar o cidadão e nunca questionar as suas decisões, nem o seu trabalho ... ou, manobras para protelar o processo, ou simplesmente ignorar a urgência de quem se dirige aos serviços da administração  regional.

NOTA: só devem ser tratados por doutores: médicos, juízes….e pouco mais. Quem fez um doutoramento na universidade. DOUTORAMENTO, não uma licenciatura. A maioria (99%) dos nossos doutores são licenciados: leia-se,  advogado, professor, sociólogo, geógrafo, arquitecto, engenheiro, curso de línguas, química, biologia, geologia, ... é um LICENCIADO. Não é doutor, nem deve ser tratado por doutor. É errado. Apenas por uma questão de cortesia, generalizou-se, em Portugal,  o termo doutor, para todos os licenciados.
Muita paciência, tem o contribuinte. Leva anos, para resolver qualquer problema na administração pública.

O pior é que estes artistas não respeitam os idosos, as pessoas que não sabem ler. Que vivem nos concelhos fora do Funchal e até no Funchal, como por exemplo, da via-rápida para cima. Perdem o dia. Gastam dinheiro e voltam para casa, sem o problema resolvido, ou sem serem atendidos. É uma  falta de respeito. Um abuso. Não ajudam os mais frágeis a preencherem os papéis … nos serviços das finanças, por exemplo, é uma vergonha ... miséria humana o tratamento, com que atendem os mais humildes ... e há serviços que sem um envelope, com dinheiro dentro, nada é resolvido.

Enviado por Denúncia Anónima
Sexta-feira, 12 de Junho de 2020 16:22
Texto enviado pelo autor. Título e ilustrações CM