O fim da cerveja racista na ECM




Q uando Lúcifer preparava-se para vir 15 dias de Férias à Madeira, num pacote All Included que incluía 14 dias de quarentena e 1 dia livre a coçar os tomates, chegou a notícia ao Inferno que a GASLINK tinha descoberto um poço de petróleo escondido na Foz da Ribeira dos Socorridos.

Perante a iminência de um grande desastre Ambiental, Lúcifer ficou preocupadíssimo por um eventual overbooking no Inferno, mas depois ficou mais descansado quando a Sra. Secretária Regional do Ambiente afirmou, para quem quis ouvir, que na Madeira é proibido poluir as ribeiras, por isso, só podemos concluir que o poço descoberto só pode ser de Malte Puro.

E como um mal nunca vem só, o inolvidável cervejeiro - que ultimamente anda muito calado - já veio o público jurar que o poço não é dele porque a cerveja CORAL utiliza a água de um furo dos poços ácidos da Indutora, e que a cerveja ZARCO vem dos poços da fábrica de mármores.

Perante a presença dos jornalistas, o cervejeiro não perdeu a oportunidade para adiantar, que devido à onda antiracista, a Cerveja Preta passar-se-á a chamar “Branquinha” e vai ter como rótulo a cara do Rebelo.

Um anónimo, que tem uns hectares de bananeiras no PIZO, confessou ao Lucifer que está a negociar com a ECM o fornecimento de água com nitratos para uma nova cerveja, que segundo consta, irá chamar-se “Coral Adubo Pilsner”.

Segundo Miguel Gouveia, o maior especialista em Cervejas da Zona Velha e arredores, confessou ao Lúcifer (eles falam muito ao telefone) que o único problema do Malte descoberto é o glúten porque pode provocar diarreias nos alérgicos. Está assim explicado porque é que depois de se descobrir o poço, muita gente da Câmara Municipal do Funchal andou de diarreia.