O Diário Independente


stava Lúcifer na cama a fazer sexo com o seu harém quando o Diário caiu-lhe em cima como uma bomba fazendo-o perder a erecção.

Como o Diário é mais importante do que o sexo, largou tudo para ler as notícias. Depois de ler a necrologia, Lúcifer ficou estupefacto com uma pequena notícia de rodapé a informar que o Diário tinha novos acionistas e que ia mudar a sua linha eleitoral, perdão, editorial.

Segundo o novo Diretor, o Diário pretende alterar toda a sua linha editorial no sentido de ficar mais perto da população ignorante. Entre as novidades, o Diário passará a ter duas páginas em espanhol dedicadas ao público venezuelano, uma página em Zulu,  e meia página em dialeto xavelha. A surpresa vai para mais dez páginas sobre as gajas boas da ginástica rítmica do Club Sport Maritimo.

Os cronistas convidados passarão a escrever crónicas mais interessantes e contundentes. João Paulo Marques continuará a escrever mantendo a linha intelectual do “O bom, o mau e o telemóvel”, Nuno Morna escreverá “O disco, o livro e outras coisas sem interesse”, Dírio Ramos terá a sua crónica “O Hospital, o PCP e o carcanhol” e Miguel Albuquerque, como tem agora mais tempo, vai escrever diariamente a sua crónica “Eu, o Pedro Calado e o PSD”.

Como novidade existirão novos cronistas, como Rui Barreto, que passará a escrever semanalmente a sua crónica “O PSD, o CDS e a Telexfree”.

À sua linha editorial na economia serão acrescentados artigos universitários sobre a temática “O betão como motor de desenvolvimento regional” e da saúde, o Dr. Pedro Ramos escreverá  “duas pastilhas de betão em jejum dá saúde e faz crescer”.

Lucifer teve de interromper a leitura do Diário porque o Rodrigo Oliveira tinha chegado ao inferno.

Aguardemos pelas novidades do bebé dos portos, pessoa séria para trazer novidades à comunicação social, com intercambiáveis, tipo ferries de um lado para outro, como o João Paulo Marques que dá uma perninha no DN e o ganha pão no JM ... já do tempo de cada um mija com a sua; o Jorge Sousa no DN e na RTP-M, o intelectual do volta-atrás; sua esposa a travada da SIC e do DN com historietas de embalar a ditadura; o Agostinho ou Miguel Silva no JM e na RTP e o inarrável Mário Gouveia, que tem uma cabeça como eu de mamas, entre a TVI e a RTP-M. Tudo gente fundamental na democracia que também se traçava na cama do Inferno.

Upa, upa, quem me queira bem doe Viagra.


Não há maneira da capital secar as mamas
com uma intervenção legal de reposição da legalidade,
da ordem e da democracia.
Ninguém liga mesmo nada a este campo experimental
da criminalidade organizada.