Há invasoras e invasoras

Vou dizer asneiras ... posso?

Então é assim, logo pela manhã leio a chamada de capa do DN sobre invasoras.
Eu concordo com o CONTROLO das invasoras ...

P refiro uma deslumbrante paisagem de flores amarelas de giestas a caminho do Pico do Areeiro do que terreno "escalfado de pedra" que, a cada boa chuvada ameaça a nossa segurança, arrastando a pedra que um dia, num 20 de fevereiro, apareceu no Funchal. Como se vê, os perigos dependem da perspectiva. Que giesta e carqueja ardem bem é um facto. Agora, se me disserem que vão substituir uma imensa e impactante paisagem de flores amarelas por um chão de Maçarocos floridos eu aceito! Espero que não sejam invasoras! ... de onde vieram? Invasoras onde não há floresta endémica é um mal menor mas, sim, tem o incêndio de Verão mas os arrastamentos de inertes no Inverno se não estiverem lá outras espécies ... depois aparece o furta pedra.

Não gosto de extremismos, como por exemplo, retirar os "Novelos" (Hortênsias) das bermas das nossas estradas para passar ... a não ter nada e depois ver o deslumbre dos cartazes dos Açores. Lá não são invasoras? A pergunta é de leigo porque só me foco em como é agradável ter um "ajardinamento" das bermas das estradas regionais, situação perfeitamente localizada e não invasora. Quem fala de Hortênsias também fala de Coroas de Henrique.

Vocês sabem o que são mesmo invasoras? Tanto doutor e engenheiro para teorizar mas não haver funcionários em número suficiente para manter as tais bermas lindas ou, verificar a substituição com método das tais invasoras. Invasora também é aquela criatura que anda sempre na serra, que não enxergou um poço de petróleo durante 15 anos e que anda a fazer uns corta-fogos e uns rasgos na terra que parecem "escalfados de pedra", encaminhados para as ribeiras. Ai as obras aguentam. Aguenta-aguentam. Se não encher e passar por cima dos "dentinhos" dentro das ribeiras.

E já que vamos a caminho do dia da Região e Alberto João já não está no poder, não percebo como é que por, elementar justiça, Raimundo Quintal e a sua equipa que há muitos anos andam nas serras do Areeiro mas não só (Quinta do Santo, etc) a plantar endémicas, com reveses de alguns incêndios também levarem trabalho planeado, executado e já visível mas, que voltam à carga, ainda não tenham tido um reconhecimento!

Nesta terra quem diz verdades só merece ser marginalizado? Até quando? Enquanto houver "invasoras" no Governo Regional? ... desses ninguém corta pela raiz.