Furtaram a democracia na Madeira




Bom dia a todos, espero ver satisfeita a vontade de ver o meu artigo publicado no vosso site. Obrigado. Ainda antes de começar, ressalvar que não sei se as pessoas estão a entender bem o que é este espaço do CM. Sei que muita gente lê mas deveria haver mais divulgação, partilhas e pelo menos seguidores.

A cabo de ler um artigo "grosso" no Correio da Madeira e só mais no fim percebi que o autor falava à "pato bravo pedreiro". Aquela ideia Dono Disto Tudo, de posse da democracia, sucede porque se dá ordens ao executivo regional e eles obedecem. É a clara consequência de rodar muitos favores entre o poder político e económico de meia dúzia. Tudo o que vemos é uma fantochada.

Adquirido o estatuto e a proximidade com o executivo regional, fornecendo quadros ou amarrando curto com luvas, têm vinculo certo nas adjudicações, por ajuste directo ou por concurso (não importa, é outra fantochada) a inflação de preços acordados tem exagero suficiente para fazer um saco azul para campanhas, enriquecer governantes, dar obras a outros empreiteiros e ainda ficar com a melhor fatia. Dá para perceber a dimensão do "furto"?

Agora quem "temos" dinheiro vamos às compras. Porque temos gente fraca que se vende por emprego e os únicos valores que conhecem são os da conta bancária, o dinheiro de facto compra tudo. Esta predisposição de todos reconhecerem a máfia no bom sentido e desejar participar forma uma associação criminosa de uma larga maioria que vota e está a favor da desgraça da Madeira porque só olha para o umbigo. Quem olha para mais é um tonto.

A coisa agudiza quando deixa de haver selecção natural, virtuosismo, concursos sérios, valores morais e éticos. Com o tempo são substituídos pelas necessidades mundanas. Comer, ter dinheiro em casa é mais importante do que ser honrado e ter carácter, enquanto a Justiça não funcionar e gente decente chegar ao poder, está tudo pervertido com os neo-valores corrompidos que desvirtuam a realidade.
Agora quem "temos" dinheiro vamos às compras. Alguns empresários do regime apoiam um partido financeiramente em todas as eleições, porque querem, porque faz parte do negócio, porque só assim o seu império se mantém, cresce e faz enriquecer e porque depois cobram o favores. Eles não estão a tirar do seu pé de meia para dar dinheiro ao partido, são naturalmente veiculo para encaminhar dinheiros e furtar a democracia na Madeira.

Outros empresários oferecem dinheiro a todos os partidos, em troca querem só o silêncio, lugares nas listas ou o compromisso futuro de deixar passar leis na ALR, subsídios, apoios, adjudicações, favorecimento em negócios ou exploração de espaços públicos.

Assim chegamos à situação do poder económico dar ordens a eleitos e eles cumprem. É assim que empresários de regime lideram visitas a obras e vemos o executivo agachado, que vemos todo o jogo para destruir o ferry Madeira - Continente, que se tem a ousadia de abrir estradas na Laurissilva, colocar jaulas de aquacultura apesar dos protestos, de meter eólicas à frente de tesouros paisagísticos. eles não precisam respeitar o eleitor, eles compraram a democracia.

Para assegurar que em nenhuma eleição o sistema falha, criam-se organismos privados que usurpam funções públicas. A sua substituição integral vem sendo concretizada. Estamos na fase de eliminar as Juntas de Freguesia e instituir as IPSS's, local onde os pobres ficarão agradecidos e será sugerido votar na máfia do bom sentido sem problemas ou discussões em campanha eleitoral com ninguém, muito menos subordinadas à Comissão Nacional de Eleições.

O dinheiro público é furtado, a democracia é furtada e você não está mais pobre por acaso. Quanto mais olhar para o umbigo, pensando que vai ser igual a eles, mais pobre fica, nem que seja de valores.

É assim que deficit democrático é goza, o esquema é muito mais elaborado, "chegamos à Madeira" sem vacina nem teste feito. As instituições que deveriam zelar pela democracia, os pilares do estado de direito, órgãos fiscalizadores, legislativos, judicial são propriedade da máfia. Quando você acordar perceberá que já é um trapo, pobre, sem saúde nem oportunidades.

Os vendidos sonsos, que participam e bufam mas, que se mostram sempre moralistas, são os principais cancros perto do cidadão comum. 


Excerto do Contra-Informação "A República Popular Socialista da Madeira", emitido a 31 de Julho de 1996 pela RTP 1. A génese da imitação barata actual.

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Enviado por Denúncia Anónima
Terça-feira, 16 de Junho de 2020 10:38
Todos os elementos enviados pelo autor. Vídeo inserido pelo CM.