Aviação: não há fome que não dê em fartura



A o ler o JM hoje veio-me logo essa expressão à cabeça: "não há fome que não dê em fartura". Tantos anos sem cargueiro por via aérea, a TAP insistia que carga só nos porões dos voos com passageiros, até custava a acreditar como é que alguns aviões, dimensionados para os mercados a explorar, não fossem ter sucesso. A Madeira era um desses.

A custo trouxemos um que vai sobrevivendo, com uma economia menos mal, ora dava, ora não dava mas estava em crescendo, foi essa companhia que desbravou terreno tal como o Armas com o ferry para o continente e agora, quando a economia está em baixo, surge a TAP, por necessidade sua de ocupar aviões, com um cargueiro.

Agora até se tiram cadeiras e usa-se uma cabine chique de passageiros para carga. Afinal, tudo é possível se houver boa vontade. Espero que a TAP não destrua os que primeiro apostaram em nós madeirenses, para depois, com o regresso das "vacas gordas", volte à sua teoria e nos deixar de novo sem cargueiro aéreo.

Enviado por Denúncia Anónima
Segunda-feira, 15 de Junho de 2020 15:43
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