As obras dos canalhas que enriquecem



A s obras nas ribeiras não servem para a sua segurança, se fossem, eram concebidas de forma mais inteligente. Elas servem, sobretudo, para justificar despesa, despejando toneladas de betão para atingir facturas de elevado valor. Se repararem, as obras são cada vez mais exageradas e de vários milhões. As ribeiras são exemplo, os túneis falsos, esteja atento para a inutilidade. Bem dizia um ex secretário, delirando, dizia que a obra era "brutal" (túnel falso de João Gomes), parecia ver Deus! 

O impressionante disto é a desconsideração dos governantes em relação à inteligência dos eleitores, eles fazem, são contestados, repetem a dose, são contestados, voltam a fazer o mesmo, são contestados, acabam a barbárie, são contestados, ... acabam riquíssimos porque a pedra é roubada, o orçamento exagerado e a obra megalómana. Depois com o dinheiro compra a boa vida e naturalmente a Madeira. Pessoas decentes não enriquecem assim!

Mas, construir neste molde não chega, é preciso deixar renda, muito importante para uma empresa, é uma facturação constante, programada, tipo electricidade, água, TV. Se pegarmos nas ribeiras, a renda está nos serviços de desassoreamento e manutenção, para isso cometem-se erros de propósito. Sim, de propósito seus selvagens, não se façam virgens.

Se a Madeira fosse um local decente, de políticos e governantes com honra e carácter, uma fiscalização actuante e uma investigação a par da Justiça que condenasse, nada disto se repetiria ... vezes sem conta a lesar o contribuinte.

As ribeiras do Funchal tiveram brutas discussões e está provado que são um exagero. As paredes já construídas da Ribeira de Santa Luzia sempre resistiram só com o basalto mas cobriram-nas e como "não estava" seguro ainda a preencheram de vigas descomunais sem utilidade ... para verter betão e facturar.

Apesar de toda a discussão, o Governo Regional nunca se arrependeu e levou sempre avante, secretário após secretário a postura é a mesma. Vamos em 5 desde a era de Jardim, isto é premeditado. Passam os secretário e a mama registe. Ou seja, os secretários são uns badamecos, encolhem os ombros, facilitam e o resto um dia saberemos. Nada se corrige ou aprende com os erros. Eles querem assim, estão cegos para enriquecer.

Tudo isto é tão besta como ver a paródia da audição na ALR, sobre os roubos de pedra nos leitos das ribeiras. Os principais responsáveis não sabem, não se lembram, chutam para canto, reescrevem a legislação ou melhor reinterpretam. Se não ligam à Constituição, vão respeitar as suas próprias leis? Eles são donos disto.

Quanto as  ribeiras, se chover e trazer entulho, porque o betão não é forte como o basalto, acabará por descascar por fricção ou humidade, vai expor o ferro e começar a rachar, como em milhares de obras nesta terra. Ahh, será necessário manutenção e rendas fixas. As pedras que já se acumulam na junção das ribeiras de Santa Luzia com a de João Gomes vão incrementar. São mini aluviões a anunciar um grande que finalmente mostrará todos os erros. Porque já não existe a rugosidade das paredes de basalto e a irregularidade do leito da ribeira, as águas vão ganhar força, mais do que os carrinhos de esfera, de cesto e o pessoal a deslizar no aquapark que usaram para zombarem da obra. O "splash" será tremendo ao primeiro obstáculo e é menos seguro do que aquilo que existia para as pessoas. O contrário do que anunciam para enganar as pessoas e poderem facturar para enriquecer.

Ainda falta parte da Ribeira de João Gomes, voltarão a fazer tudo igual porque sinceramente, estes selvagens que governam são uns grandessissimos FDP que se estão a cagar para mim e para si. Querem enriquecer enquanto o poder dá. Roubam e destroem a democracia. FDP!

E tudo isto também não é dar cabo das nossas referências históricas e do turismo?

Selvagens quanto vos odeio!

Enviado por Denúncia Anónima
Terça-feira, 2 de Junho de 2020 19:47
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