A Segurança Social da Madeira é um caso de polícia



Bom dia a todos.

Q uem vem apreciando as notícias que saem acerca da Segurança Social da Madeira, pergunta se teremos que ficar a assistir ao descalabro para um dia perguntarmos pelos nossos direitos e não os termos.

Há muita maneira de tornar alguém rico, desde roubar pedras para vender em larga escala misturado no betão como também perdoando monstruosas dívidas na Segurança Social.

A caducidade de dívidas é alarmante e só justificável por incompetência total ou orientação política na protecção das empresas do regime. É que não estamos a falar de um plano especial de pagamentos que, perante a dívida, gera um compromisso entre Governo e uma Empresa para que ambas cheguem a bom porto, um a pagar e a Segurança Social a ser ressarcida.

As dívidas e caducidades são muito superiores às anunciadas pela imprensa.

Hoje, vejo que o vive-presidente da Segurança Social da Madeira abandona o lugar de treinador da Associação Desportiva da Camacha, lugar que acumulava de forma incompatível.

Ora, parece que a Madeira vive uma separação de duas classes sociais, o Povo Superior que por norma é militante ou simpatizante do PSD, que não respeita a lei e a Constituição, sobre os quais não há fiscalização e Justiça, que vegetam no assédio moral e na perseguição usando influências para progredir na vida e fazer calar, que ganham todos os concursos e oportunidades ... e os outros, o cidadãos que cumprem as regras e é-lhe reservado o título de "os outros", os pata-rapada, os tontos, os FDP, os invejosos ... mas nunca chamam de pobre porque não é bom para a política e manter o poder.

A incompatibilidade para quem exerce cargos públicos é um dever, esconder ou ignorar esta regra simples demonstra um claro desprezo pelo cargo que exerce e os contribuintes que pagam impostos. Os deveres de um dirigente público para quem o elegeu existem para proteger todos os contribuintes. O André Rebelo já sabia desta incompatibilidade e várias vezes verbalizou  "se o vice presidente anda nos rallies eu posso andar na bola". Um profissional da bola com a agravante de levantar suspeições que o Tribunal de Contas e o Ministério Público deveriam investigar em relação a instituições na Camacha e outras onde esta personagem se relaciona.

O coro. Depois, quando a trapaça, falcatrua, incompatibilidade, crime, etc, é apanhado resolve-se com INVEJOSO. Na Madeira tudo o que é actuar para cumprir a lei resulta em invejoso, ou seja, o que denuncia procura satisfazer uma inveja de não ter o mesmo porque, para um Renovadinho, todos somos iguais a eles só não temos oportunidades, todos queremos ser participantes na máfia do bom sentido, coisa de salutar para a progressão de alguns, logo é inveja na ser um "eleito protegido". É a suprema ideia de impunidade legal adjectivada, onde se possui e abusa-se da lei como se quer.

A deputada Sofia Canha teve a iniciativa de denunciar este caso de "incompatibilidade impune" de um quadro superior da Segurança Social (vice-presidente), a quem sobeja tempo para o futebol para deixar fugir milhões incobráveis. Recebeu isto de vingança:

Portanto, se for "coitadinho" pode fazer o que quiser, se calhar é por isso que os candidatos parecem todos pobres nas campanhas eleitorais. Aqui cabe, não querendo saber de que partido é, um elogio, enquanto deputada que fiscalizou, honrou a tarefa publica em representação da população, coisa que o vice-presidente da Segurança Social parasitou.

Porque não trocar o vice-presidente da Segurança Social para um lugar onde se possa compatibilizar com o Futebol? Não me parece que a sua actividade principal seja a Segurança Social pela quantidade de dívidas que caducam. Ou será mais um com mama certa e uns carunchos?

Pergunta-se se não é premeditado a busca de um novo director, com moldes para engolir zoológicos e servir de escravo, a quem se deitam as culpas dos superiores:



Há poucos dias foi notada mais uma caducidade de dívida na Zona Franca da Madeira, a soma prossegue, a suspeita adensa-se mas nunca há culpados.

Enviado por Denúncia Anónima
Quarta-feira, 10 de Junho de 2020 10:23
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