O bservo que a política regional está numa alhada mas estamos como quisemos. As eleições ocorreram, se não houve chapelada, estão lá os nossos representantes na justa medida em que votamos.
Também estamos na Autonomia que quisemos construir, a que deixou a Madeira Velha para construir uma Madeira Nova que produziu outros aristocratas que construíram outra Madeira Velha. 40 anos sem desenvolvimento humano, social e intelectual, num casulo de preconceitos que protegem os predadores regionais.
Temos a dívida que quisemos, embalados na loucura de construir e possuir, batemos palmas contentes a cada inauguração mesmo desconfiando da utilidade ou da aberração e votamos na continuidade. Ficaram os mesmos, algumas obras de milhões já desapareceram, umas apodreceram e poucas têm utilidade, quase nunca para o fim que foram construídas.
As injustiças geram ódios insanáveis e não saímos daqui, ora arremesso eu ora arremessas tu, ora este está em graça ora o outro mas sempre os mesmos a rodar, mas sempre as mesmas guerrinhas estéreis com os que se entretêm abastados pela política sem qualquer risco. Tudo serve para tentar "matar" os adversários, manobrando informação mas, todos saem depreciados, por isso já não acreditamos em nada.
Precisamos de outra gente para fundarmos um novo ambiente. Estou farta de ver os mesmos a palrar e a ficar ... cada vez que é para mudar. Todos eles vociferam em larga escala, quem tem culpa são os órgãos de comunicação social que vão buscar sempre os mesmos, provavelmente os deles, os que importam, os que não estragam os interesses. Ou são cúmplices ou perderam o rasto aos novos sinais dos tempos e dos valores que despontam.
Precisamos de outra gente para fundarmos um novo ambiente. Estou farta de ver os mesmos a palrar e a ficar ... cada vez que é para mudar. Todos eles vociferam em larga escala, quem tem culpa são os órgãos de comunicação social que vão buscar sempre os mesmos, provavelmente os deles, os que importam, os que não estragam os interesses. Ou são cúmplices ou perderam o rasto aos novos sinais dos tempos e dos valores que despontam.
De facto, assim o único caminho é a emigração, a Madeira está bloqueada nos mesmos que querem levar tudo mas disfarçam falando da Madeira e dos madeirenses. Sou madeirense mas não a sinto na plenitude, sinto-me à margem, tão à margem que apetece ir embora em vez de consumir a vida nestas ilusões regionais.
Farta disto. Só quem se conota ao regime tem direito à vida.
Enviado por Denúncia Anónima
Quinta-feira, 21 de Maio de 2020 15:03
Todos os elementos enviados pelo autor.
