Sou autonomista! Mas pergunto ...
E sta estratégia comodista de deitar culpas a Lisboa e estar a aguardar por Lisboa faz-nos perguntar, com orçamento próprio, para que serve a Autonomia?
O problema é este, a Madeira nunca teve uma gestão equilibrada do seu dinheiro, isso vê-se nas desigualdades sociais, no número de pobres a par de uma ofuscante pequena classe de ricos que se pavoneia de braço dado com os elementos do Governo Regional.
Apontar para a gestão desequilibrada do dinheiro público é sobretudo apontar para a dívida. Fomos constantemente bombardeados com a teoria de gastar tudo o que se pode para aproveitar os dinheiros da UE e, chegamos a uma altura que já não sabíamos o que inventar!
Depois de infraestruturada, a Madeira deveria se ter dedicado às pessoas, ao social, à elevação da condição e da qualidade de vida, à formação de facto, à evolução intelectual, da cultura, toda ela e inclusive a geral. Mas isso não gera receita no modelo pouco dado na valorização das pessoas, a não ser aquelas que servem de tapete ao regime. Confinamos tudo isso no Povo Superior.
Se ligar ao mundo e ver os outros, não se isolando no convencimento interesseiro e político de que aqui é o paradeiro da ciência, tecnologia, do mais, melhor, bom, da filosofia (tantas vezes barata), etc, era um passo mas, apesar de estarmos na era da informação ela é deturpada pelas necessidades pessoais de cada um que se adapta ao pensamento dominante que dá um naco de pão. Até quiseram imitar um valley com um privilegiado e não o temos no mapa, muito menos uma loucura desenfreada dos outros de fora, babadinhos com o nosso sucesso, a ver sinergias e a querer se instalar a qualquer preço. Sempre se viu tudo sob o ponto de vista de como viabilizar com uma obra.
Depois de infraestruturada, a Madeira deveria se ter dedicado às pessoas, ao social, à elevação da condição e da qualidade de vida, à formação de facto, à evolução intelectual, da cultura, toda ela e inclusive a geral. Mas isso não gera receita no modelo pouco dado na valorização das pessoas, a não ser aquelas que servem de tapete ao regime. Confinamos tudo isso no Povo Superior.
Se ligar ao mundo e ver os outros, não se isolando no convencimento interesseiro e político de que aqui é o paradeiro da ciência, tecnologia, do mais, melhor, bom, da filosofia (tantas vezes barata), etc, era um passo mas, apesar de estarmos na era da informação ela é deturpada pelas necessidades pessoais de cada um que se adapta ao pensamento dominante que dá um naco de pão. Até quiseram imitar um valley com um privilegiado e não o temos no mapa, muito menos uma loucura desenfreada dos outros de fora, babadinhos com o nosso sucesso, a ver sinergias e a querer se instalar a qualquer preço. Sempre se viu tudo sob o ponto de vista de como viabilizar com uma obra.
É evidente que a crise nos ultrapassa, nós à espera do continente e o continente à espera da Europa, isso serve para nos ensinar que não temos autonomia e muito menos capacidade de nos virar sozinhos. Essa gestão é feita ao longo do tempo e de forma ponderada, tal como uma rica Noruega com petróleo símbolo da natureza, a diversificar, a povoar, a dar qualidade de vida e a oferecer dinheiro a quem se estabelecer. A Madeira está viciada em gastar dinheiro e, se fisicamente vamos em 2020, financeiramente estamos em 2060. Se não estivéssemos na UE estaríamos nas mão da China como tantos países do terceiro mundo, e não só.
Se queremos Autonomia temos que parar e mudar de paradigma, modelo, práxis e de pessoas convencidas da fórmula de sucesso porque não passam pela pobreza. A Madeira é uma ditadura porque poucos vivem e poucos decidem, quando não há solução, os "maiores" deitam culpas para fora ... tal qual qualquer quer regime autoritário e ditatorial. Aqui vive a pureza e genialidade.
Se queremos Autonomia temos que parar e mudar de paradigma, modelo, práxis e de pessoas convencidas da fórmula de sucesso porque não passam pela pobreza. A Madeira é uma ditadura porque poucos vivem e poucos decidem, quando não há solução, os "maiores" deitam culpas para fora ... tal qual qualquer quer regime autoritário e ditatorial. Aqui vive a pureza e genialidade.
O que custa é mudar a zona de conforto em que cada um se estabeleceu com medo de mudar. São todos os madeirenses que estão a destruir a Autonomia, os que gastam, os que mentem e os que consentem.
Sou Autonomista, não sou vendido a Lisboa mas tenho critica, ainda.
Sou Autonomista, não sou vendido a Lisboa mas tenho critica, ainda.
Enviado por Denúncia Anónima
Sexta-feira, 22 de Maio de 2020 12:23
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