O turismo precisa de decisões e um padrão.


A lguém que diga a verdade sobre o turismo, está tudo calado a ver no que isto dá mas as pessoas têm que se organizar. Não tem muitas horas, o director-geral da Easyjet em Portugal, o José Lopes, sugeriu que se abolisse a obrigatoriedade de quarentena a quem chega à Região. Acho que estão todos a ver que ou bem ter hotéis para quarentena ou bem ter hotéis para hóspedes. Esta gestão vai parecer o banco bom e o banco mau com os hóspedes em hotéis normais e os do Covid-19. Vai criar estigma para cima de uns. Não é funcional recomeçar a voar, mesmo que seja só com o continente, neste sistema de quarentena até porque depois, dependendo da afluência, vai ficar tudo empatado. Se a quarentena for séria!

A União Europeia + Reino Unido têm que encontrar um padrão para haver turismo interno, se cada um decide uma coisa e estão em estados de evolução do Covid-19 diferentes, é melhor dizer desde já que o Verão é para esquecer.

A Madeira não é caso único, a França impôs uma quarentena de 14 dias a todos os passageiros que cheguem ao país e, ao contrário de Portugal, prolongou o seu estado de emergência sanitária até 24 de julho. Se tiveres o azar de acusar positivo ficas em isolamento durante 30 dias. A Alemanha não proibiu mas desaconselha viajar. Ninguém vai arriscar, estes países maiores acabam por ditar as regras porque movimentam muita gente.

Acho que estamos a cair na realidade, de que pode haver muita vontade em abrir a economia, pela quantidade de empresas enrascadas, mas o Covid-19 manda! Sem gente saudável não há economia! Sem confiança o negócio não se faz e não vale a pena arranjar selos ou declarações de Covid Free, as pessoas ficam em casa.
O secretário do turismo em vez de pensar, estudar, inventar, preparar, fazer filmes, dizer umas coisas na comunicação social, etc, deve vir a terreiro e determinar o que vamos fazer, porque ficar a olhar para os outros e depois dizer o mesmo já basta as conferências de imprensa do Pedro Ramos depois da DGS.

Estamos bloqueados e os bons políticos nestes momentos decidem. Não decidir tem influência na quantidade de funcionários que vão chegar ao "desemprego", é que a economia real não muda as regras em tempos excepcionais! Quem gere está empatado e o laço a apertar no pescoço. Isto não vai para melhor, está indefinido!

Enviado por Denúncia Anónima 
Sábado, 2 de Maio 2020 19:46
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