A escola Alberto Maquiavel fuzila o Gouveia



Aduladores Filosofando Maquiavelicamente

T irem o cavalinho da chuva que o "modus operandi" não muda, é difícil deixar de falar do PSD nesta terra se está infiltrado em tudo o que mexe. A sorte do PSD é só a memória curta por causa das cenas de consumo rápido.

O PSD, quando era governo e autarquias, geria tudo na base da máfia no bom sentido, a tal coisa que parece boa mas mistura tudo numa grande família de poder. Nesse tempo, a Madeira foi gerida no regional porreirismo e o que interessava era fazer para mostrar obra e ganhar eleições. O povo embevecia, a dívida crescia e depois inventavam-se formas de jogar a dívida para a frente e continuar no esquema que fazia alguns enriquecerem através de Empresas Públicas ... sociedades. Tudo era tão imperiosamente atabalhoado para fins eleitoralistas que até bens ficaram sem dono ou espartilhados entre semi-donos. Depois aparece um magnata e compra barato uma tremenda despesa.

Quando as autarquias começaram a mudar de cor o PSD ganhou um problema, ficou furibundo porque outros iam poder mexer nos papéis e descobrir os esquemas. Claro que também descobriram as dívidas. Alguns presidentes de câmara do PSD foram condenados e câmaras houve que se viram com outra cor política, com uma dívida imensa e de novo presas ao provocador das dívidas que mandava no GR. Aproveitando-se disso, das autarquias em pantanas alimentadas pelo Governo Regional, como se fossem umas Sociedades de Desenvolvimento ou APRAM falidas, o PSD pôde delinear uma estratégia de incompetência na oposição porque não faziam obra ... como eles. A obra existia, era pôr as contas na ordem quando não se precisava de mais um mono de betão para os amigos.

Felizmente o madeirense neste aspecto abriu os olhos e até parece que agora divide o poder entre autarquias para a oposição e o GR para o PSD, até que a primeira tenha atitude e elementos para governar a Região. Tolos vão se casando com os monopólios. Bem isto não vai, e quando houver novamente oportunidade para ver os papéis que o PSD deixa, dessa vez no GR, vai ser um deitar mãos à cabeça. Estes dois mandatos do quero, mando e posso vão fazer esquecer Jardim. Querem enriquecer rápido.

A CMF está entalada na garganta do PSD como uma espinha, a capital está no concelho mais esclarecido se bem que Santa Cruz seja mais notório na condenação autárquica do PSD. Está documentado que a CMF tem vindo a recuperar as suas contas para respirar de forma mais saudável. Com episódios, aqui e e ali, que são tornados despesismo, como o fogo no 25 de abril ... que foi mais uma tentativa para alegrar as pessoas confinadas do que para festejar a data, o PSD marcou pontos. A oposição também comunica mal. O problema é o contraponto omitido pela agência de comunicação do PSD e seus seguidores, os ajustes directos e outras despesas, em montantes que o fogo de artifício da câmara se torna ridículo no valor.

A Frente Mar que o PSD tanto ataca é "obra" sua, da era em que esteve na CMF e produziu um condenado nas fileiras do PSD. Salvaguarda-se que a pandilha que está lá agora também não são flor que se cheire e o Gouveia fica espartilhado entre os maus dos dois lados para dar solução. Macabro.


Consciente das virtudes e fraquezas das partes tenho a dizer isto ...

Tudo o que se está a passar é uma estratégia para o PSD ganhar a câmara do Funchal. O seu Presidente, rapaz atinadinho, já foi tornado um monstro, da mesma escola da máfia no bom sentido. Com aquela vereação é fácil. Se não podes ser melhor traz o homem à lama. Chumbou-se o orçamento camarário para atrapalhar a gestão e quis a sorte (estúpida) do PSD que acertasse na pandemia. O PSD quer tudo mas não permite o orçamento. Não sendo possível obstaculizar mais, todos os seus manderetes estão a tentar destruir os duodécimos que permitem a gestão, através da cobrança de dívidas que vêm da era do PSD na câmara do Funchal, inclusive do tempo de Miguel Albuquerque que não se dava bem com Jardim e reclamava do mesmo que reclama agora o Gouveia mas, que ele, Albuquerque, já faz agora o papel de Jardim. O promotor de dívida quer cobrar, um sonso da política suja que sabe como deixou a câmara. Assim, os seus mandaretes tentam cobrar todo tipo de dívidas do passado, se calhar sabem melhor onde as esconderam do que a câmara actual. A ARM cobra dívida. A Horários do Funchal cobra dívida. A Prada cobra dívida, etc.

É este o plano maquiavélico, do Querido Líder branqueado pelo Covid e pela Agência de Comunicação, com processos do tipo África numa ilha que se diz de Povo Superior e que eu distingo, bons e maus, pelos que enriquecem e não querem deixar a mama.

Quanto ao homem da Horários do Funchal, é o mesmo xenófobo que deu o triste espectáculo de proibir a entrada de estrangeiros nos autocarros. De bradar aos céus é ser luso-descendente e participar na promoção da xenofobia do PSD-M quando tantos luso-descendentes também já experimentaram a mesma no seu retorno à região. Afinal é tudo farinha do mesmo saco!

O homem da Horários do Funchal não deveria estar a vegetar enquanto gestor público, deveria estar demitido pelo apartheid que promoveu, numa terra que agora vai pedir a Deus e ao Diabo para que o turismo retorne. Se calhar, a sua permanência está a ser cobrada com esta acção suja da dívida eleitoral com a CMF neste momento. Fica mal, mas o calendário eleitoral obriga a isto e às obras que infringiram as regras durante o confinamento.

Enviado por Denúncia Anónima 
Sexta-feira, 8 de Maio 2020 12:12
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