A crise sanitária deu-me um novo sonho !



Estimar o que se tem e dar valor aos que merecem.

I have a NEW dream, eu tenho um NOVO sonho, estimar o que se tem e que vale mesmo a pena ...

Passar a dar valor avaliando pelo pensamento "e se nós fossemos para uma crise sanitária e económica" como decidiríamos? Prático! Desburocratizado! No essencial! Directo! Voltar a conhecer e a estimar os vizinhos que afinal são fantásticos mas a vida de injustiças nos fez de pedra, a nós e a eles, a crise baixou a guarda que o retorno à normalidade não faça levantar de novo.

Que as crianças comecem a estimar mais a escola e seus professores, consciência para um melhor comportamento que traga ambiente no ensino. Mais amizade e menos guetos de quem possui em vez de quem é ... boa pessoa e útil. E que os pais, finalmente, aprendam que a escola não é um depósito onde se alivia por horas a falta de educação e regras que não se impôs em casa.

Que os formandos comecem a perceber que todas as estrelas da vida vulgar, chegado o momento de exigência desaparecem e ficam no activo os úteis à sociedade, como se viu com o Covid-19. Onde andam influencers, Youtubers, os mais elevados scores dos jogos online, etc, que estavam a ser glorificados na comunicação social?

Que dê para perceber que temos que distribuir melhor a riqueza e não toda nos mesmos para que, nestes momentos graves das nossas vidas, sem grandes perspectivas de futuro, as pessoas possam ter alguma maneira de se virar sozinhas, com as suas poupanças para subsistir, arranjar soluções de emprego, etc, em vez de encherem de imediato as instituições de caridade e os centros de emprego. O governo cria dependência para manipular votos e se um dia o GR falha? Como está a falhar ... porque primeiro estão os amigos.

Que a precariedade no emprego seja vista como um risco para o Estado porque estamos a mudar o nosso planeta, para pior, e tanto recursos como a saúde estão a esgotar e tudo está relacionado, sobretudo a loucura do lucro que se viu derrotado pela Covid-19. Como foi possível parar! Mas, está de volta, nas máscaras sem base científica porque é uma oportunidade para os "comerciantes" ou leigos na matéria que só sabem costurar. 

Desprezem os governantes que se perfilam e lucram com a meia dúzia de yuppies que só vêem cifrões para os seus prémios de gestão ... desprezando a vida humana. Que haja humanos na aldeia global, expostos aos mesmos problemas e que se acabe a xenofobia e aos males estrangeiros ou com as culpas de Lisboa.

Que se estime os idosos como fonte de sabedoria de outras crises do passado, de transmissão de experiências de vida, inclusive de outras crises, em vez de os abandonar sem honrar o facto de já terem sido contribuintes líquidos a zelar pelas gerações vindouras.

Que se ganhe consciência que, não dar atenção aos idosos, é abrir porta à desumanidade na nossa fase madura.

Que a Europa incremente o Estado Social e que tenhamos fé e certeza nos descontos que fazemos, e não vá atrás do desastre americano dos seguros e da saúde privada. Do capitalismo selvagem que cega. Os seguros ganham dinheiro cobrindo nada. A saúde privada desapareceu na pandemia. Viva o Estado Social e a Saúde Pública. Sem dúvida! Foi a prova dos nove!

Rua com as agências de comunicação que douram a pílula, que evitam as respostas ao que se quer saber, viva o estado e a selecção natural das coisas, a verdade encarada para bem informar a população e ganhar o seu respeito.

Por governos que entendam que a democracia é que os elege e não grupos económicos. A governação deve ser para todos e não só para os grupinhos do partido do poder, quem deu dinheiro para a campanha eleitoral, as empresas das famílias da oligarquia, etc.

Pelo abandono do tachismo que, chegadas estas horas de aflição, não valem nada e permitem recrutar os que valem mas foram desprezados. De repente entraram milhares de enfermeiros em vez de os exportar para o Reino Unido. Afinal deram bom nome ao país e não foram os influencers nem Youtubers. Afinal, brilharam os profissionais da Saúde e outros, que não andam sempre na ribalta que lhes seguram a vidinha de notoriedade mas que são inúteis.

Afinal ... temos uma quantidade desprezível de deputados que até podem ficar em casa porque meia dúzia resolve. Afinal até tinham dois meses de férias, de tão inúteis, agora bem reduzidas, aos enfermeiros já não davam essas férias ... pois não?

Por um ambiente político sem acusações, berraria, insultos, jogadas sujas, uso da justiça para intimidar, monólogos da verdade oficial, perfis falsos, etc, que nos deixam sem telefonemas ...

Enviado por Denúncia Anónima 
Segunda-feira, 4 de Maio 2020 11:27
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